CONFIRA AS ANÁLISES TÉCNICA E TÁTICA DE CADA UM DOS PROFISSIONAIS DO VERDÃO QUE PARTICIPOU DA PARTIDA DE HOJE.

FERNANDO PRASS – 8
ÓTIMO

Ainda que tenhamos jogado melhor do que o Santos/SP, a verdade é uma só: não fossem duas excelentes defesas do nosso goleiro – uma no fim do primeiro tempo e outra no início da etapa final – teríamos perdido a partida. Além disso, sempre que foi chamado ele esteve pronto e apto a agir. Foi o melhor do Palmeiras e também do clássico.     

 

WELDINHO – 5,5
REGULAR

No primeiro tempo, limitou-se a marcar o ainda jovem, porém já lépido, Neílton, e o fez bem – tanto que o garoto foi o escolhido pelo seu treinador para deixar a equipe no meio do jogo. Na etapa final, com um pouco mais de liberdade para apoiar, fez sua obrigação e se lançou ao ataque – e aí, como sempre acontece, de novo não rendeu.   

 

ANDRÉ LUIZ – 6,5
MUITO BOM 

Parece ter uma qualidade imprescindível a qualquer zagueiro: tem ciência de suas limitações e, por isso, não inventa – se dá pra sair jogando, o faz; se não dá, vergonha não tem de dar um chutão. Em síntese: parece ser um zagueiro como um zagueiro deve ser. Além disso, hoje foi mito bem pelo alto e simplesmente anulou seu xará comandante do ataque santista.  

 

MAURÍCIO RAMOS – 5
REGULAR

Como André Luiz se encarregou da marcação a André, jogou com mais tranquilidade, meio que na sobra. Assim, teve uma atuação facilitada e, desta forma, não criou problemas. Mas assim que Vílson ou Henrique tiverem condições de jogar, terá de sair do time.                    

JUNINHO – 6
BOM 

Mesmo tendo a incumbência de cuidar do bom Giva, não se limitou à marcação. Não uma, mas algumas vezes, deu as caras no campo de ataque e conseguiu, sobretudo com Wesley, algumas boas jogadas. Pena que sua limitada condição técnica o tenha impedido de marcar o gol que nos daria a vitória.           

MÁRCIO ARAÚJO – 6,5
MUITO BOM 

Durante todo o jogo, o Santos/SP só teve um jogador encarregado da armação Cícero. E se pouco se ouviu falar no nome do meia santista é porque este jogador, mais uma vez, sacrificou-se em favor da equipe.    

LÉO GAGO – 6
BOM

Seu ponto forte foram os chutes de fora da área, que se tivessem um pouquinho mais de pontaria certamente teriam se transformado em pelo menos um gol. Também ajudou na marcação e, não fossem alguns insistentes erros de passes, teria uma avaliação e uma nota maiores. 

WESLEY
BOM – 6

Uma coisa é jogar contra o Botafogo/SP, outra é enfrentar o Santos/SP. Com esta frase explica-se facilmente por que seu rendimento e sua liberdade neste domingo não foram tão bons quanto na quarta-feira. Contudo, há de se destacar as boas jogadas que protagonizou pela esquerda e a entrega que, mais uma vez, foi total.    

CHARLES – 6
BOM

Outro que entrou em campo mais ou menos com a mesma função vista na última partida mas que, dada a qualidade do adversário, não a fez com tanto afinco. Na verdade, hoje este volante foi mais um a preencher o meio-campo e a ajudar na posse de bola do que o falso ponta aberto pela direita visto diante da Pantera. Não vinha tendo uma partida brilhante, mas sua saída da equipe não a melhorou em nada.  

 CAIO MANCHA – 5
REGULAR

Começou bem, buscando o jogo e fazendo a função de “parede” com bastante qualidade.  Porém, rapidamente aceitou a marcação de Edu Dracena e passou a fazer número em campo. Ainda não está  - e talvez nunca esteja – preparado para ser o comandante do nosso ataque.   

LEANDRO – 5,5
REGULAR

Foi nosso mais perigoso atacante, e isso é fato, mas é claro que ainda tem muito que aprender. Comete, quase sempre, o mesmo erro – tenta um drible a mais e perde a bola. Hoje, aliás, perdeu também uma grande chance, ainda no primeiro tempo. Não resolverá todo jogo, isso é claro.           

GÍLSON KLEINA – 6
BOM

Quando tem todos os jogadores à sua disposição, o trabalho do nosso treinador já não é dos mais fáceis. Imagine, então, quando ele não pode contar com vários atletas, dentre titulares e suplentes. O que quero dizer é que, neste domingo, ele fez o pouco que pôde com o que tinha em mãos,  e como o que tinha em mãos era muito pouco ele não pôde fazer muito. Manter os quatro volantes foi uma decisão acertada, pois o esquema dera certo na partida anterior. Quando optou por alterá-lo, colocando em campo Rondinelly e sacando Charles, esperava que o estreante apresentasse um futebol m pouco melhor, o que não aconteceu. Aí, sua alteração se tornou inócua. Percebi sua boa intenção ao tirar Caio Mancha, que mais uma vez não sou aproveitar a chance que lhe apareceu, e colocou Vinícius. O problema é que sua insistência com este rapaz o cega e assim o impede de ver as limitações técnicas que o prata-da-casa sempre apresenta – hoje, mais ma vez ele teve a bola do jogo nos pés e a desperdiçou.  

RONDINELLY – 4,5
RUIM 

Não foi nada bem em sua estreia. Deveria ter sido o articulador das jogadas em nosso meio-campo, mas se perdeu entre a marcação, errou passes, propiciou contra-ataques, enfim, não justificou sua preferência em relação a Tiago Real que, para este clássico, nem foi relacionado.

 RVINÍCIUS – 4,5
RUIM

 

Kleina disse, ao final da partida, que não irá desistir deste rapaz, e que no futuro ele será um grande jogador. Não sei como ele pode afirmar isso com tamanha convicção, já que esta foi  sua 60ª partida e, com uma ou outra exceção, ele foi mal em todas as demais. Hoje, teve o mérito de jogar aberto pela esquerda e e ganhar todas as bolas que disputou com bruno Peres, mas o problema é que só velocidade não adianta e, quando precisou de qualidade para colocar a bola na cabeça de Leandro e nos garantir a vitória, errou feio o passe e perdeu a bola do jogo.  

MARCELO OLIVEIRA
SEM NOTA

Jogou apenas 13 minutos, sem tempo para ser analisado.

AVALIAÇÃO	NOTA	AVALIAÇÃO	NOTA
MAGNIFÍCO	10	REGULAR	5.0 a 5.5
EXCELENTE	9.0 a 9.5	RUIM	4.0  4.5
ÓTIMO	7.0 a 8.5	PÉSSIMO	2.0  a 3.5
MUITO BOM	6.5	HORRÍVEL	1.0 a 1.5
BOM	6	VERGONHOSO	0.0  a 0.5