MESMO QUE TIVESSE UM TIME SUPERIOR AO DO LIBERTAD/PAR, PALMEIRAS DIFICILMENTE CONSEGUIRIA VENCÊ-LO EM SEU ESTÁDIO.
Que tal se o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, e portanto a maior autoridade no esporte em nosso continente, torcesse pelo seu clube? E se o estádio onde o seu clube manda as partidas fosse batizado (não por acaso, claro) com o mesmo nome do dirigente em questão? E, por fim, não seria legal se o referido cartola acompanhasse as partidas do seu clube “in loco”, ou seja, sentadinho na tribuna de honra?
Bom, não? Pois foi exatamente esta a situação que o Palmeiras enfrentou na quinta-feira, quando foi derrotado pelo Libertad/PAR no Estádio Nicolás Leóz: lá estava justamente o dito cujo, fazendo uma pressão velada, porém fortíssima, sob o trio de arbitragem – que, por sinal, não era da Argentina ou do Uruguai, mas sim da Venezuela, país que nada representa no cenário futebolístico mundial. Coincidência? Claro que não…
E olha que a nossa diretoria, desta vez, jogou direitinho. Sabendo do panorama que iria encontrar, o Verdão convidou nada menos do que o presidente e o vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol para acompanharem a partida no local. Ou seja: pressão de um lado, pressão do outro. Só que, para o árbitro, o são-paulino José Maria Marin e o palmeirense Marco Polo del Nero pouco ou quase nada significam, já que quem o escala é a Conmebol, e não a CBF.
Não estou, com isso, dizendo que perdemos porque o tal do Juan Soto nos roubou. Claro que não: o Libertad/PAR é um time com melhores jogadores e estes têm um entrosamento infinitamente maior do que a equipe do Palmeiras. Porém, ainda que entrássemos em campo com Leão, Luís Pereira, Dudu, Leivinha, Ademir da Guia, César Maluco e todo o restante da Academia dificilmente teríamos vencido. De um jeito ou de outro, velada ou escancaradamente, o venezuelano não deixaria.
Senão, vejamos:
1 – Ele aplicou cinco cartões amarelos para o Verdão, e nenhum para o time paraguaio;
2 – Ele impediu um contra-ataque perigosíssimo para atender um jogador do Libertad/PAR que simulava uma contusão em nossa grande área;
3 – Todos os jogadores do nosso banco reclamaram desta sua decisão, mas ele advertiu justamente Valdivia pois, claro, sabia que se nosso melhor jogador entrasse em campo já estaria “amarelado”;
4 – O centroavante – bom, por sinal – Velázquez deu três cotoveladas durante a partida, feriu Henrique e nem uma bronca recebeu;
5 – Ele, se quisesse, poderia ter permitido a presença de Henrique em campo, pois o sangramento já havia estancado. Mas, como o lance era de perigo para o Palmeiras, o obrigou a sair do gramado.
Libertadores, meus amigos, é isso aí. Que nossos quase imberbes – “libertadoristicamente” falando – jogadores tenham aprendido a lição.
03/03/2013 at 21:24
Li uma matéria que o Kleina vai pedir dicas para o técnico Gay Franco de como enfrentar o Tigres! Ah da licença Márcio. caiu e muito no meu conceito, esse daí vai ser um Estevam Soares, um Geninho da vida, não serve para o Palmeiras, Recentemente um internauta aqui levantou uma tese sobre o técnico Mano Menezes no Palmeiras, acho que seria uma boa! abraços.
03/03/2013 at 23:40
Olá, Maciel.
Esta troca de informação entre treinadores é bastante comum no futebol, e acontece muito mais vezes do que se pode pensar.
Abs.
03/03/2013 at 9:31
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02/03/2013 at 23:59
Muito oportuna suas observações, meu caro amigo Márcio Trevisan.
Deve ter sido mais ou menos assim que os Gambás venceram a Libertadores, você não acha?
Aquele jogo contra o Boca foi no mínimo estranho.
A vida é assim!!!
03/03/2013 at 23:36
Olá, Cassiano.
Obrigado pelo elogio.
Não vi nada demais em relação à arbitragem daquela partida, mas algumas fontes me disseram que correu grana alvinegra para alguns jogadores argentinos.
Vai saber…
Abs.
02/03/2013 at 20:45
Espero que tenham aprendido a lição, pois a Libertadores é isso,tem que jogar com muita atenção,garra e determinação.
Na Argentina não vai ser diferente,com dedicação o Palmeiras necessita da vitória e não entrar no jogo deles pois só sabem bater!!!!
Força Verdão.
Abs.
02/03/2013 at 9:20
Márcio,
Pelo que ouvi, o representante da Conmebol neste jogo foi UBALDO AQUINO.
03/03/2013 at 23:35
Marco: então tá ainda mais explicado.
Abs.
02/03/2013 at 6:33
E no proximo jogo teremos que tomar cuidado, pois o trio de arbitragem sera Paraguaio. Mais um cartao, suspensao no proximo jogo.
02/03/2013 at 2:22
Essas situações me fazem refletir a seguinte questão: até que ponto vale a pena perder tempo assistindo futebol ?? Um jogo onde se depende da decisão de um ser humano que já é falho naturalmente, imagine quando estimulado a usar critérios desiguais. A gente torcedor é bobo. Acha que futebol se ganha no campo.