CONFIRA AS ANÁLISES TÉCNICA E TÁTICA DE CADA UM DOS PROFISSIONAIS DO VERDÃO QUE PARTICIPOU DA PARTIDA DE HOJE.

FERNANDO PRASS – 5
REGULAR

Se quisesse, nem precisaria tomar banho após o jogo, pois não fez uma única defesa em toda a partida, prova inconteste da fragilidade ofensiva do nosso adversário.  Estreou, mas perece que ainda não jogou.

AYRTON – 3
PÉSSIMO

Poucas vezes um estreante com relativo nome fez uma partida tão ruim quanto este rapaz. Foi mal na marcação, pior ainda na saída de jogo e, ofensivamente, apareceu tantas vezes quanto eu ou você. Estreia para ser esquecida, ou teremos a reedição de um Artur da vida.      

MAURÍCIO RAMOS – 5,5
REGULAR

Dadas as suas reconhecidas limitações, até que hoje não foi tão mal. Também, sem ter praticamente ninguém a marcar, não teria, mesmo, como jogar muito mal.            

HENRIQUE – 6,5
MUITO BOM

Ciente de que o Bragantino/SP jogava com apenas um atacante – e olhe lá! – não perdeu uma única chance de apoiar o ataque e de se aproximar até mesmo da grande área. Com isso, apareceu bastante em campo e tentou, mesmo fora de suas características, levar o time à vitória.         

JUNINHO – 3,5
PÉSSIMO

Um lateral que pouco apoia e, nas raras vezes que o faz, não consegue acertar um único cruzamento não pode ser considerado um lateral. Que o próximo presidente tenha condições de contratar um novo titular para a posição, pois com este cara será uma reedição do filme B assistido em 2012.                

MÁRCIO ARAÚJO – 5
REGULAR

Teve como missão marcar o único jogador adversário que tentou armar algumas jogadas – Malaquias -, e esta cumpriu a contento. Mas como cabeça-de-área rende ainda menos do que quando joga em sua real posição, a de segundo volante. Ou seja: se é apenas para marcar, muito melhor do que ele é João Denoni.    

WESLEY – 4
RUIM

Foi visível o seu desconforto em relação à posição em que foi escalado. Como se sabe, prefere jogar mais adiantado, próximo aos atacantes, com mais liberdade, mas hoje teve de se limitar à marcação. Porém, como não havia a quem marcar, deveria ter tido a iniciativa de se soltar em campo, algo que não fez e que resultou em sua má jornada.         

 SOUZA – 7
ÓTIMO

Teve um retorno muito bom e mostrou ter aproveitado muito bem a passagem por empréstimo em pequenas equipes, como Ponte Preta/SP, São Caetano/SP e Náutico/PE, mostrando um futebol muito mais maduro e de melhor qualidade do que em sua vez em nosso clube. Não só foi o mais lúcido jogador em campo como também chamou para si a condução da bola, a armação das jogadas e os chutes de fora da área. Sofreu o pênalti e, tenho para mim, se o tivesse cobrado teríamos vencido o jogo.   

PATRICK VIEIRA – 4
RUIM

Ao contrário do fim de 2012, começou mal em 2013. Jogando no lugar de Valdivia, deveria ter sido o ponta-de-lança imaginado por Kleina – ou seja: ter se postado bem mais perto de Barcos e Luan e se tornado, desta forma, mais um atacante. Nem mesmo os conhecidos deslocamentos pelas pontas, comuns no ano passado, realizou neste jogo. Tomara tenha sido apenas uma má partida deste jovem jogador que poderá ser útil ao elenco nesta temporada.       

BARCOS – 4,5
RUIM

Perder um pênalti ao chutar a bola na trave é algo que acontece a todos os jogadores, e que pode ser explicado muito mais pela falta de sorte do que pela falta de categoria na hora da cobrança. Porém, o que não pode acontecer com um jogador com a sua experiência e que parece ter sido escolhido como capitão do time neste ano é a apatia que mostrou após ter protagonizado de forma infeliz o lance capital da partida.     

LUAN – 5
REGULAR

Pra não dizer que não fez nada, mostrou a conhecida vontade e foi o autor do excelente passe que resultou no pênalti sofrido por Souza. Mas é inconcebível que comece mais uma temporada como titular da equipe: não é possível que não haja no mercado um atacante que seja mais útil do que ele.      

 GÍLSON KLEINA – 4,5
RUIM

Com um elenco fraco, carente de reforços, desfalcado de Valdivia e ainda sem poder contar com os principais nomes da equipe de juniores, nosso treinador teve de se virar com o que tinha – e o que tinha era muito pouco. Porém, alguns pontos devem ser considerados:
1 – Por que três volantes (ainda que um deles, Souza, tenha jogado como meia) em uma partida em casa e diante de um time pequeno e que, se sabia de antemão, jogaria todo fechado?
2 – Por que não dar uma oportunidade desde o começo a Maikon Leite, Mazinho ou até mesmo a Caio Mancha, jogadores que ele colocou em campo na etapa final?
3 – Por que tanta demora nas substituições?
4 – Por que não sacou Ayrton e colocou Wesley na lateral direita bem antes, talvez segundos após Barcos ter perdido o pênalti?
Todos sabem que apoiei sua permanência mesmo após a queda para a Série B, mas em uma equipe quase sempre limitada o treinador tem de ser, quase sempre, a solução. E não mais um problema.    

MAIKON LEITE – 4,5
RUIM

Entrou e nada acrescentou em termos ofensivos. Trata-se de um jogador em quem não se pode apostar nunca, pois nunca se sabe quando, de fato, irá jogar bem.  

MAZINHO – 5
REGULAR

Não é, como sabemos, um grande jogador, mas nos cerca de 20 minutos em que esteve em campo rendeu mais do que Luan. Aliás, não fosse a falta de sorte teria feito um belo gol de fora da área.    

 

CAIO MANCHA
SEM NOTA

Jogou apenas 10 minutos, sem tempo para ser avaliado.