ALEX ALVES NÃO BRILHOU NO PALMEIRAS, MAS AJUDOU A ESCREVER BELAS PÁGINAS DE NOSSA HISTÓRIA.

A passagem de Alex Alves ao Plano Espiritual, cuja notícia tomei conhecimento nesta quarta-feira pela manhã, me pegou de surpresa. Afinal, sempre que isso ocorre com alguém tão jovem levamos meio que um soco no estômago.

BOA VIAGEM, ALEX ALVES.

E foi então que comecei a me lembrar da passagem deste jogador pelo nosso clube. Contratado meses após perder o título brasileiro de 1993 jogando pelo Vitória/BA – justamente para o Verdão –, nunca chegou a se firmar como titular absoluto. E nem poderia: na época, atuava como um ponta-direita quase fixo, posição que era de Edmundo – e ninguém tascava. Mesmo assim, seu futebol sempre ofensivo e seu gênio quase sempre agressivo lhe valeram o apelido de “Animalzinho”, o qual ele, em sua ingenuidade de nordestino recém-chegado à cidade grande, aceitava de bom grado.

Ao todo, Alex Alves disputou 54 partidas e marcou apenas 11 gols nos 20 meses em que defendeu nossa camisa, tornando-se campeão brasileiro em 1994 e campeão paulista em 1996. E se sua presença na equipe titular era algo raro, o mesmo não se aplicava ao banco de reservas, onde quase sempre era primeira opção quando a equipe precisava atacar.

Depois do Palmeiras, amadureceu e teve grandes fases em clubes como a Portuguesa Desp./SP e o Cruzeiro/MG, onde passou a atuar mais centralizado e se transformou em goleador. Passou também pelo Herta Berlim/ALE e pelo Vasco/RJ.

E, a partir de agora, se torna mais uma estrela palmeirense a brilhar no céu da eternidade.