CONFIRA AS ANÁLISES TÉCNICA E TÁTICA DE CADA UM DOS PROFISSIONAIS DO VERDÃO QUE PARTICIPOU DA PARTIDA DE HOJE.

BRUNO – 7

ÓTIMO – Sempre que exigido, mostrou-se atento e preparado. E ao praticar duas ótimas defesas, recuperou a confiança que há algum tempo estava ausente em suas atuações.   

  ARTUR – 6,5

MUITO BOM – Como Gílson Kleina libera nossos laterais para o apoio, algo que não existia com o antigo treinador, ele apareceu mais vezes no campo de ataque – inclusive quase marcando gol – no primeiro tempo. Na etapa final, porém, com o bom Rildo já em campo, manteve-se mais na defesa. Neste ponto, precisa ter atenção com as bolas que por vezes leva nas costas.  

 MAURÍCIO RAMOS – 5

REGULAR – Para quem tinha como missão marcar o horrendo Róger, que tantas más lembranças nos trás, acabou se atrapalhando demais. Hesitou em alguns lances, poderia ter sido expulso após uma falta violenta e até pixotada protagonizou. Mas, por outro lado, também não chegou a comprometer.        

THIAGO HELENO – 6,5

MUITO BOM - Teve um trabalho danado com Nikão, ex-jogador das nossas categorias de base e também do Palmeiras B, mas nem por isso deixou a desejar. Ao contrário: esteve muito bem nas antecipações e não teve vergonha de dar bicão quando foi preciso. E assim que o técnico da Macaca sacou o melhor jogador do seu time, ficou ainda mais tranquilo.   

JUNINHO – 6,5

MUITO BOM - Com liberdade para atacar, é natural que seu futebol cresça, já que esta é a sua principal qualidade. Defensivamente, travou um bom duelo com Cicinho.     

HENRIQUE – 6

BOM - Seu grande mérito foi ter anulado nosso ex-camisa 10 Marcinho (que, por sinal, desde que deixou o Verdão nunca mais jogou absolutamente nada em time nenhum). Contudo, errou alguns passes que não costuma errar, o que talvez seja indício de cansaço ou stress.      

 MÁRCIO ARAÚJO – 7

ÓTIMO – Com exceção dos primeiros minutos, onde mais uma vez errou passes, teve uma atuação bastante elogiável. Ajudou na marcação em nossa intermediária, partiu várias vezes com a bola dominada, levando o time todo ao ataque e até pelas pontas apareceu.    

MARCOS ASSUNÇÃO – 7,5

ÓTIMO – A cada dia encarna mais o espírito palmeirense, algo ainda mais elogiável por se tratar de um jogador que, até chegar ao clube, jamais havia tido nenhum tipo de ligação afetiva com as nossas cores. É fato que seu gol teve a colaboração de Édson Bastos, mas há de se reconhecer seu mérito em arriscar um chute de fora da área, algo raro no futebol de hoje. Além disso, de seus pés saíram bolas que terminaram em gol ou, então, em grandes oportunidades.   

VALDIVIA – 6,5

MUITO BOM – Mesmo quando não tem uma atuação de encher os olhos, caso da de hoje, consegue ser útil à equipe (isso, claro, quando não força cartões). Neste sábado, esteve um tanto quanto tímido em jogadas individuais, partiu pouco pra cima dos adversários. Porém, conseguiu dar ótimos passes e lançamentos e, mais uma vez, acertou a trave em um chute de muita qualidade.  Além disso, tem visivelmente se esforçado no sentido de roubar bolas em nosso meio-campo, ajudando desta forma também na marcação.       

BARCOS – 9

EXCELENTE – Muitos podem dizer que os dois gols que marcou foram fáceis, daqueles que até a tia da gente também teria feito. Pode ser. Mas então pergunto: quantas vezes vimos lances idênticos serem desperdiçados por centroavantes e atacantes, alguns que já deixaram o nosso time e outros que, lamentavelmente, dele ainda fazem parte? Então, deve-se dar a este jogador os méritos que merece, pois papel de comandante de ataque é empurrar a bola pra dentro do gol, não importa de que forma isso acontecer. E, vale lembrar, quase marcou um golaço no segundo tempo, quando acertou o travessão. Só lamento que sua qualidade tenha sido percebida pela seleção argentina…     

MAIKON LEITE – 7

ÓTIMO – Nesta noite esteve bem mais parecido com o jogador que brilhou no Atlético/PR. Rápido, incisivo, impetuoso, partiu pra cima dos laterais ponte-pretanos (sim, mais uma vez atuou ora pela direita, ora pela esquerda), teve total mérito no segundo gol de Barcos e também acertou o travessão. Pena ter sido imprudente e, de forma merecida, recebido o cartão que o tirou do clássico com o São Paulo/SP.       

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 GÍLSON KLEINA – 7,5

ÓTIMO – Nosso treinador tem mostrado capacidade e inteligência em seus primeiros dias de Palmeiras. E não me refiro apenas ao fato de a equipe ter vencido as duas partidas que disputou sob seu comando, mas sim à maneira como ambas as vitórias foram obtidas. Kleina conseguiu, nestes dois jogos, aplicar ao nosso time algo aparentemente antagônico: tranquilidade para buscar o resultado de que tanto precisávamos mas, ao mesmo tempo, mostrar volume de jogo e raça que há muito tempo, inclusive durante a conquista da Copa do Brasil, não víamos. Nas alterações, ele foi ainda melhor: poupou assim que pôde os “pendurados” Assunção (muito bem substituído pelo jovem Denoni) e Valdivia e, devido à suspensão de MK7, colocou em campo seu provável substituto no clássico com o São Paulo/SP, Mazinho. Alguns podem questionar a entrada de Daniel Carvalho – e não de Tiago Real -, mas a explicação é simples: ele quer mostrar a todos os jogadores, mesmo aos mais acomodados, de que o grupo precisa de todos os seus integrantes. Se DC não correspondeu, aí é outra conversa.         

JOÃO DENONI – 6

BOM - Assim que entrou em campo, a presença ponte-pretana em nossa intermediária ficou bastante reduzida. Forte e viril, marca em cima e ainda tem qualidade pra sair jogando. Assim que diminuir seu ímpeto a faltas mais violentas será ainda mais útil.   

 DANIEL CARVALHO – 4

RUIM – Único jogador a destoar de todos os demais que participaram desta partida, já que entrou e não acrescentou absolutamente nada à equipe. Pode até se defender dizendo que ficou um bom tempo afastado por contusão (ou por “migué”, sabe-se lá), mas como explicar, então, o ótimo futebol de Assunção? Além disso, para se perceber que está acima do peso basta apenas olhar para a sua pança, situação vexatória a qualquer atleta profissional.   

MAZINHO – 5,5

REGULAR – Não substituiu Maikon Leite à altura porque o titular esteve numa noite bastante inspirada. Mesmo assim, tentou algumas jogadas pela ponta esquerda e também voltou para marcar na linha de meio-campo.  

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