Mesmo coadjuvante na Primeira Academia, atacante marcou época pela velocidade, bom passes e faro de gol.
Palmeirense amigo, responda rápido: o que é um ponta-direita?
Se você não tem, pelo menos, uns 30 anos, terá mais dificuldades em responder a esta pergunta. Afinal, o futebol de hoje tem atacantes, mas não atacantes específicos, ou seja, aqueles que atuavam pelas beiradas do gramado e que, por isso mesmo, eram chamados de pontas.
Um dos melhores jogadores que o Palmeiras teve nesta posição foi Dario. Mais veloz do que técnico, jamais chegou a ser uma unanimidade entre a torcida. Porém, como tinha facilidade para chegar à linda de fundo, muitos gols começaram em seus pés.
Por falar neles, Dario é um dos raros jogadores da história do clube a ter feito cinco gols numa única partida: em 4 de julho de 1965, numa vitória por 12 a 0 sobre o Prata-SP, na cidade de Águas da Prata, interior de São Paulo.
Conhecido também como “Dario Alegria” e “Leopardo das Alterosas”, o atacante começou sua carreira no América/MG, de onde saiu para jogar no Verdão. Em seguida, defendeu Fluminense/RJ, Flamengo/RJ, Monterrey/MÉX, Botafogo/SP, CEUB/DF, Caldense/MG, Villa Nova/MG) e Olaria/RJ. Teve, também, uma única passagem pela Seleção Brasileira – justamente quando todo o time do Palmeiras a representou, em 7 de setembro de 1965, na vitória por 3 a 0 sobre o Uruguai, no Mineirão.
Hoje, aos 67 anos, Dario vive na mesma Paracatu/MG que o viu nascer. E há quem diga que, quando sente que um problema lhe aparece, ele sai a driblá-lo e a levar o adversário à linha de fundo, exatamente como fazia nos tempos em que um ponta era um ponta de verdade.
Ficha Técnica
NOME: Jurandir Dario Gouveia Damasceno
DATA E LOCAL DE NASCIMENTO: 05.04.1944, em Paracatu/MG
POSIÇÃO: Ponta -direita
ESTRÉIA: 13.04.1965 – Atlético/MG 1 x 2 Palmeiras
DESPEDIDA: 15.08.1967 – Taquaritinga/SP 1 x 4 Palmeiras
JOGOS: 88
GOLS: 26
TÍTULOS EXPRESSIVOS: Rio-São Paulo/65, Torn. IV Centenário Rio de Janeiro/65, Paulista/66, Brasileirão/67
Obs.: Esta seção será atualizada em 26.07.2011
03/08/2011 at 14:50
Mario tudo bem , sou sobrinho do dario alegria aqui em paracatu
obrigado pelo comentario sobre ele ficamos muito feliz si tiver alguma materia ou fotos que ele ainda nao tem favor mandar para nos
03/08/2011 at 15:09
Bom dia, José Rafael.
Eu é agradeço o acesso ao site e aproveito para lhe pedir que mande um grande abraço ao Dario, em meu nome e de toda a torcida palmeirense.
Abraços
20/07/2011 at 16:01
Prezado Márcio,
Lembrei o nome de Gildo por algumas peculiaridades e não pela qualidade do seu futebol, a saber:
ele foi autor do gol mais rápido do nosso futebol, em 1965; participou de mais de 200 jogos; fêz muitos gols; e ao longo do tempo em que jogou no Palmeiras foi reserva de Julinho Botelho…. Prá completar, algumas vêzes compôs o nosso ataque com Julinho, mas escalado na ponta esquerda.
Abraço do
Penna Filho
19/07/2011 at 21:39
Prezado Márcio,
aproveito o gancho da matéria sobre Dario, para lembrar que no texto de saudação a Maikon Leite, você citou inúmeros ponteiros-direitos e, salvo engano meu, não incluiu Gildo, da 1a.Academia.
Gildo, extremamente veloz, era a figura principal de uma jogada ensaiada quando o Palmeiras dava a saida.
Era uma jogada mortal treinada pelo técnico argentino Filpo Nünez. Um desses gols, feito aos 23 segundos (não lembro se do começo do 1º ou 2º tempo) está no meu filme Um craque chamado Divino, sobre Ademir da Guia, na seqüência sobre as Academias.
Embora tivesse um futebol apenas razoável, Gildo também atuou pela ponta-esquerda.
Abraço do
Penna Filho
20/07/2011 at 0:15
Oi, Penna.
Na matéria em questão, não me referi apenas a pontas-direitas, e sim a jogadores que usavam a camisa 7. Gildo foi um deles, sim, mas na minha modesta opinião não está entre os melhores que já atuaram com o número 7 às costas.
Abração.