Mesmo sem brilhar, meia marca os dois gols da vitória sobre a Portuguesa Desp./SP
Meus amigos.
Em primeiro lugar, permitam-me lhes fazer uma confissão: que saudades eu estava de todos vocês e do contato que há tanto anos mantemos por aqui. É por esta razão que sempre digo: enquanto houver mesmo que apenas um único torcedor disposto a ler o que eu escrever e a ouvir o que falar, continuarei escrevendo e falando.
Sendo assim, escrevo e falo que em nossa estreia na temporada 2025 o meia Maurício – quem diria!? – foi o principal destaque do Palmeiras. Como sempre, ele apareceu pouco em campo, participou ainda menos de jogadas, mas pelo menos nesta noite (felizmente bem mais fresca do que costumam ser as noites de verão paulistanas) foi perfeito nas conclusões. Embora, em minha opinião, ele tenha contado com a ajuda do goleirão da Portuguesa Desp./SP em ambos os lances, não posso lhe tirar o mérito das duas ótimas conclusões.
O ex-jogador do Internacional/RS começa, desta forma, muito bem o seu segundo ano de clube. Muito provavelmente não será titular, até porque não parece ter boa suficiente para tanto, mas se pelo menos ajudar o nosso time mais do que ajudou em 2024 já estará de bom tamanho.
No que diz respeito à partida, não se poderia esperar muito do Palmeiras neste que, um dia, já foi chamado de “Clássico das Colônias”. Jogamos pouco, mas este pouco foi mais do que suficiente para superar um adversário de muita tradição mas que, na verdade, tem um time bem fraquinho, e que disputa este Paulistinha com um único objetivo: nele permanecer na edição do ano que vem.
Diante da absurda fragilidade do ataque luso, foi um mero espectador do jogo. Não fez uma única defesa em toda a partida.

MARCOS ROCHA
NOTA 6,5
Muito boa atuação. Defensivamente não teve trabalho algum e, por isso, apareceu bastante no ataque. Foi o responsável pela ótima assistência para o segundo gol.
Seguro como sempre, valeu-se da nulidade de Henrique Almeida para ter uma noite tranquila e se destacar na saída de jogo. Sentiu uma leve contusão no segundo tempo e teve de ser substituído.

MURILO
NOTA 5,5
Outro que passou o jogo a assoviar e, exatamente por esta razão, foi muitas vezes nosso primeiro homem na construção de jogadas.
Teria mais uma atuação fraca, como as que costumeiramente tem, mas como foi o autor do passe para o primeiro gol, leva a nota acima.
Gostei. Jogou sério, marcou bem e roubou várias bolas.
Pode não ter tido uma atuação brilhante, mas pelo menos correu o campo todo e apareceu tanto na marcação quanto na armação.
Tocou muito pouco na bola, e ainda assim fez os dois gols da partida. Não enche meus olhos (aliás, creio que nem os de ninguém), mas hoje merece a nota acima.
Hoje esteve abaixo do que pode e sabe jogar, porém ainda assim foi uma importante opção ofensiva pela direita.
Acredito, sinceramente, que tenha ido mal devido ao natural nervosismo da estreia. Mas infelizmente não posso fechar os olhos a um centroavante que em quase 90 minutos não deu um único chute a gol.
Não tem jeito: Abel não o escala em sua posição de jeito nenhum. Hoje, ainda que mais aberto pela ponta esquerda, produziu boas jogadas individuais e deu bons passes.

ABEL FERREIRA
NOTA 6
Nosso treinador optou por preservar vários jogadores nesta estreia no Paulistinha e também na temporada. Assim, apenas cinco atletas considerados titulares – Weverton, Marcos Rocha, Murilo, Richard Ríos e Estêvão – começaram a partida contra a Portuguesa Desp./SP. Segundo explicou na coletiva pós-jogo, tal decisão visou a dar àqueles que sequer relacionados foram mais alguns dias para que possam aprimorara as formas física e técnica. Em outras palavras: no próximo jogo (sábado, contra o Noroeste/SP, fora de casa), alguns que jogaram hoje deverão ser poupados, e outros que não deram as caras nesta noite de surpreendente temperatura amena deverão pintar em campo. Já o time titular, ou algo bem perto dele, talvez apareçam somente na terceira rodada – clássico com o Santos/SP, na Vila Belmiro, na próxima quarta-feira, 22 de janeiro.
Claro que a vitória dá a impressão de que tal decisão de Abel Ferreira foi correta – e talvez até tenha sido, de fato. Só que se o pênalti erroneamente marcado pelo árbitro João Vítor Gobi para a a Lusa no início do segundo tempo e que só não foi confirmado graças à correta intervenção do VAR poderia mudar completamente o panorama do jogo.
Então, que o nosso “Portuga” tenha em mente que, enquanto outros reforços – de verdade – não chegarem, escalar uma equipe que não seja a titular pode custar mais caro do que ele imagina.
Entrou no lugar de Naves mas, canhoto, foi atuar pelo lado esquerdo da nossa zaga. Não sentiu a estreia e foi bem em todas as jogadas.
Para quem fez sua primeira partida no time de cima, merece elogios. Mostrou personalidade em iniciar algumas jogadas ainda em nosso campo de defesa.
Juro que quase chorei quando vi que ele estava no banco, e mais ainda no momento em que foi a campo. Jogou por 21 minutos e quase não tocou na bola. Espero que tenha sido seu último jogo pelo Palmeiras.
Entrou improvisado na lateral esquerda e não foi mal. Marcou quem apareceu por ali e ainda tentou um ou outro apoio.
Jogou apenas 16 minutos, sem tempo para se destacar e nem para fracassar.
IMAGENS: CESAR GRECO/AG.PALMEIRAS
16/01/2025 at 18:05
Que o Atuesta seja bem feliz longe do Verdão, Amém!
17/01/2025 at 2:20
Oi, Léo.
Desejo o mesmo. Mas temo que ele fará parte do elenco pelo menos até a abertura da próxima janela.
Abs.
16/01/2025 at 17:27
Boa tarde a todos,
Precisamos de um camisa 9 autêntico,para ontem! , junto com mais um zagueiro,para fazer um ótimo papel para esta temporada.
17/01/2025 at 2:20
Olá, Eduardo.
Concordo plenamente com a necessidade mais do que urgente de um camisa 9 de verdade.
O problema é que ao que parece o Abel prefere ter 20 meias no elenco.
Abs.
16/01/2025 at 14:16
Boa tarde caro Trevisan, a quanto tempo não víamos um Palmeiras x Portuguesa, confesso quando vi a escalação pensei no Sub 20, valeu pela vitória e entendo pois o ano promete muitas competições, tem que poupar e planejar.
Abraço.
17/01/2025 at 2:19
Olá, Alfano.
Na verdade, jogamos contra a Lusa no ano passado e ganhamos no Canindé por 2 a 0, gols de Flaco López e Gabriel Menino.
Naquela data, fazia quase 10 anos que não acontecia o Clássico das Colônias, pois a última vez fora em 06.03.2014 (1 a 0 para a gente, no Pacaembu, gol do lateral-esduerdo Juninho.
Abs.