Palmeiras empata em BH, garante 12º título brasileiro e amplia hegemonia no cenário nacional
Meus amigos.
“Desta forma, prezado palmeirense, apenas a humildade e o respeito à competição me fazem não comemorar desde esta nova conquista palmeirense, que nos isola ainda mais na condição de maior campeão do futebol brasileiro, agora com 18 títulos. Quarta-feira seremos felizes outra vez”.
Foi assim que encerrei a crônica pós-jogo no último domingo, após a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense/RJ. Lá, assim como todos nós, já previa que mais uma vez seríamos campeões brasileiros, pois só uma hecatombe seria capaz de impedir que levantássemos pela 12ª vez a taça de campeão brasileiro.
Esta conquista (garantida com o 1 a 1 no Mineirão, diante do Cruzeiro/MG), porém, tem um sabor especial. Ao contrário das 11 anteriores, quando ganhamos aos pouquinhos, rodada a rodada, partida a partida, neste Brasileirão de 2023 chegamos a ser considerados, e com toda a razão, uma carta fora do baralho. Afinal, ninguém acreditava – por sinal, nem mesmo nós – que um clube seria capaz de reverter uma situação em que estava 14 pontos atrás do líder, ainda que faltassem muitas rodadas. Mas este clube existe e, para a nossa alegria, é o nosso.

Ao lado de Raphael Veiga, Endrick foi a grande estrela na conquista do 12º título brasileiro pelo Palmeiras
Citar aqui quais os motivos que fizeram com que garantíssemos mais esta taça seria irrelevante. Por isso, prefiro citar algo de que quase nenhum colega ou mesmo torcedor se lembrou: o Palmeiras conseguiu ser campeão outra vez sem seu principal atacante e ídolo maior dos últimos anos. Mesmo não vivendo uma grande fase, a grave contusão sofrida por Dudu e que o tirou da equipe no fim de agosto foi uma catástrofe para o Verdão. Só para se ter uma ideia, nas nove partidas seguintes vencemos apenas uma, empatamos quatro e perdemos outras quatro. De quebra, ainda fomos eliminados nas semifinais da Libertadores por uma equipe muito mais fraca, algo que abalou profundamente o elenco.
Mas o Palmeiras, prezado torcedor, não é nem nunca foi um clube qualquer, mesmo quando as fases eram terríveis. Sempre mostramos força para sair de adversidades, resiliência para buscar seus objetivos e talento para alcançar suas metas. E, neste Brasileirão, contando mais uma vez com a competência de Abel Ferreira, ganhamos outra vez.
Aliás, por falar no nosso treinador, sinceramente não sei se ele cumprirá seu contrato até o final, ou seja, até dezembro de 2024, ou se preferirá rescindi-lo nos próximos dias. O que sei é que, se continuar, certamente seguirá ganhando não todos, mas com certeza muitos títulos, e se sair já terá inscrito seu nome na história do Verdão. Por fim, como salientei no título, eu já nem estou pensando no dodecampeonato brasileiro – agora, eu já estou é à espera do trideca.
Parabéns, palmeirense: ninguém mereceu este título mais do que você.
CONFIRA TODO OS PROFISSIONAIS DA CONQUISTA DO 12º BRASILEIRÃO PELO PALMEIRAS
- MAYKE - DIVINO
NOTA 10
- LUAN - DIVINO
NOTA 10
- JAÍLSON - DIVINO
NOTA 10
- BRUNO TABATA - DIVINO
NOTA 10
- RAFAEL NAVARRO - DIVINO
NOTA 10
- FLACO LÓPEZ - DIVINO
NOTA 10
- GIOVANI - DIVINO
NOTA 10
GARCIA - DIVINO
NOTA 10
IAN - DIVINO
NOTA 10
NAVES - DIVINO
NOTA 10
KEVIN - DIVINO
NOTA 10
ESTEVÃO - DIVINO
NOTA 10
ANDREY “CEBOLA” LOPES – DIVINO
NOTA 10
JOÃO MARTINS – DIVINO
NOTA 10
VÍTOR CASTANHEIRA – DIVINO
NOTA 10
CRÉDITO FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS