Se tivesse na cabeça o mesmo talento dos pés, craque certamente teria sido um dos maiores do mundo…
Se tivesse na cabeça o mesmo talento que teve nos pés, Djalminha certamente teria se consagrado como um dos maiores jogadores de todos os tempos, não só do Palmeiras mas também do Brasil e até do mundo.
Dono de extraordinária habilidade, o jogador revelado pelo Flamengo/RJ mas que chegou ao estrelato defendendo o Guarani/SP, chegou ao Verdão no final de 1995. Mas, como já havia defendido o time campineiro no Campeonato Brasileiro daquele ano, não pôde ser escalado e, ao lado de Luizão, que o acompanhou na troca do Brinco de Ouro pelo Palestra Itália, apenas treinou durante quase dois meses.
Mas o tempo em que ficou parado lhe muito benéfico. Assim que começou a temporada de 1996, rapidamente se percebeu que o filho do nosso inesquecível zagueiro Djalma Dias seria o grande maestro daquela célebre equipe. E não deu outra: desde que Ademir da Guia havia encerrado sua carreira, nada menos do que 19 anos antes, jamais a camisa 10 do Palmeiras havia estado em posse de um craque tão maravilhoso quanto Djalminha.
O problema é que, se herdou o talento do pai, a ele não puxou no que diz respeito ao temperamento. Ao contrário de Djalma, Djalminha foi um profissional irresponsável, que sempre gostou mais do que poderia da noite e de seus encantos, muitas vezes insubordinado, enfim, um encrenqueiro de marca maior. Este tipo de postura foi um dos motivos que levaram o Verdão a negociá-lo com o pequeno La Coruña/ESP apenas um ano e sete meses após sua chegada.
Se mudou de ares, não mudou de pesares. Lá, o craque continuou agindo da mesma forma: um gênio dentro de campo e um asno fora dele. Poucos dias antes do anúncio final dos 22 jogadores que defenderiam a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, Djalminha era nome certo na lista de Luiz Felipe Scolari. Mas, durante um treinamento, agrediu o técnico de sua equipe e, como a imagem rodou o mundo, Felipão decidiu puni-lo e o cortou na última hora.
Ou seja: em razão do mau comportamento, ele perdeu a chance de ser pentacampeão do mundo.
Ficha Técnica
Nome: Djalma Feitosa Dias
Data e Local de Nascimento: 09/12/1970, em Santos/SP
Posição: Meia
Estréia: 28/01/96 – Palmeiras 6 x 1 Ferroviária/SP
Despedida: 25/05/97 – Palmeiras 1 x 4 São Paulo/SP
Jogos: 87
Gols: 46
Títulos: Paulista/96
Obs.: Esta seção será atualizada em 09/08/2011.
04/08/2011 at 4:01
Com certeza Trevisan, ele era um craque! DÁ até saudades dele no Verdão
…mas tb um ASNO fora do campo !!!! KKKK
O ASNO GENIAL… ESSA FOI MUITO BOA Márcio !
grande abraço !
03/08/2011 at 17:54
Sou novo e me lembro pouco do Djalminha, recordo mais do Alex.
Mas acho que pelo que li, vi – em vídeos da internet – e ouvi o apelido dado por alguns a ele o define muito bem: Craque Veneno
03/08/2011 at 13:01
Me lembro dos gols que ele fazia, parecia que jogava apenas por diversão, driblava com tanta facilidade e passava a bola que mas parecia estar só treinando. Lembro ainda que quando o Verdão ia jogar e o djalminha estava escalado, eu só imaginava o que ele ia aprontar pra cima dos goleiros adversários.
Bem como ele, também tive o mesmo orgulho de ter vestido a camisa Verde-Branca-Divina os jogadores Rivaldo e Alex.