Derrota no Brasileirão para o Botafogo/RJ mostra a dureza que o Palmeiras terá na Libertadores

WEVERTON – 6,5
MUITO BOM

O melhor do nosso time. Não fossem pelo menos três ótimas defesas que praticou e nossa derrota poderia ter sido por um placar bem mais elástico. 

MARCOS ROCHA – 5
REGULAR

Foi titular porque marca melhor do que Mayke, mas teve um trabalho dos diabos com Júnior Santos.

GUSTAVO GÓMEZ – 5,5
SATISFATÓRIO

Tratou de “colar” em Tiquinho Soares, mas na única vez em que bobeou o centroavante botafoguense não perdoou.

MURILO – 5
REGULAR

Tomou a decisão errada no gol dos caras, pois deveria ter diminuído os espaços para Luiz Henrique em vez de atraí-lo para dentro da área.

PIQUEREZ – 4,5
RUIM

Lamento dar nota e avaliação negativas a ele nesta partida, pois ofensivamente foi bem. Porém, tomou um vareio de Luiz Henrique na marcação e foi o principal responsável pelo gol que sofremos, já que não conseguiu interceptar a bola no campo de ataque e deixou uma “avenida” em seu setor.

ANÍBAL MORENO – 5
REGULAR

Uma partida abaixo das que costuma jogar. Para quem tinha a obrigação de marcar Savarino, o venezuelano teve espaços demais.

GABRIEL MENINO – 5,5
SATISFATÓRIO

Errou alguns lances, é verdade, mas também acertou outros, sobretudo em lançamentos. Lutou bastante e isso também deve ser levado em conta.

RAPHAEL VEIGA – 5,5
SATISFATÓRIO

Não foi mal, mas também esteve longe de jogar a bola que sabe. Tentou mais chutes de fora da área do que armar as nossas jogadas.

RONY – 6
BOM

Não teve nenhuma finalização a gol, o que sempre é ruim para um atacante, mas ajudou demais na recomposição no meio-campo e nos passes ofensivos.

FLACO LÓPEZ – 4,5
RUIM

Outro que não merecia a nota e a avaliação acima, pois teve bons momentos no jogo. Mas o que eu posso fazer se ele, mais uma vez, perde um gol cara a cara com o goleiro ainda no primeiro tempo e com isso impede que abríssemos o placar? Ao lado de Piquerez, o principal responsável pela derrota. 

 

ESTÊVÃO – 5
REGULAR

Hoje não foi nem sombra do que vinha sendo. Não conseguiu se livrar totalmente da marcação de Marçal e ajudou muito pouco a equipe.

ABEL FERREIRA – 5,5
SATISFATÓRIO

Meus amigos.

Nem sempre quando um time vence o seu técnico é o principal responsável. Da mesma forma, nem sempre quando uma equipe perde a culpa é maior por parte de seu treinador. Hoje, por exemplo, o tropeço que sofremos diante do Botafogo/RJ (que, se por um lado não nos afasta da briga pelo tridecacampeonato brasileiro, do outro foi, sim, aquilo que se chama de “derrota de seis pontos) não pode ser creditado à conta de Abel Ferreira, polis seu trabalho – em minha opinião – teve mais acertos do que erros.

Gostei, por exemplo, da escalação inicial. O portuga agiu corretamente ao optar por Rocha e não Mayke na lateral porque aquele marca – só um pouco, é verdade – melhor do que este. O retorno de Murilo à zaga seguiu a obviedade, mas a manutenção de Gabriel Menino no meio, mesmo com Zé Rafael à disposição, criticada por muitos torcedores e também por alguns jornalistas, foi acertada. E o motivo é simples: GM vinha tendo atuações satisfatórias a boas e o Trem, como sabemos, só voltou aos treinamentos normais na última segunda-feira.

Outro ponto a favor do nosso treinador é que, mesmo jogando fora de casa e diante de um dos melhores times do campeonato, em nenhum momento permitiu que o Palmeiras se apequenasse. Muito pelo contrário: tivemos o mesmo número de oportunidades para balançar as redes que o nosso adversário, e aliás poderíamos – mais uma vez – ter aberto o placar. Mas, como já estamos fartos de saber, de novo perdemos a chance, desta vez com Flaco López. E ainda tem palmeirense que não quer a contratação de Gabigol a partir do ano que vem… E digo mais: o Verdão terminou a partida atuando no esquema tático 4-2-4, algo raríssimo de se ver no futebol atual.

Mas, como nem tudo foram flores – e nunca são -, é claro que o comandante palmeirense também errou. Se em uma partida muito equilibrada e muito difícil seu time sofre um gol aos 10 minutos do segundo tempo, não é preciso esperar tanto tempo para promover a primeira mudança. Se o estreante aí de baixo tivesse ido a campo aos 15 e não somente aos 25, talvez tivéssemos conseguido pelo menos empatar a partida.

De qualquer forma, o mais importante de tudo o que aconteceu nesta noite no Rio de Janeiro/RJ são as lições que devemos tirar, pois como sabemos será este mesmo Botafogo/RJ nosso adversário no mês que vem, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Perder hoje, prezado palmeirense, pode garantir que não percamos novamente no Engenhão na primeira partida, e se isso acontecer nossa permanência no torneio continental ficará um pouco mais próxima.

 FELIPE ÂNDERSON – 5,5
SATISFATÓRIO

Para uma estreia avalio como positiva sua atuação. Jogou mais aberto pela esquerda, fechando pelo meio, e mostrou ter bastante habilidade. Com certeza melhorará com a sequência de jogos. 

MAURÍCIO – 5
REGULAR

Estreou fora de sua posição, já que entrou na ponta-direita e só depois, com a saída de Veiga, foi para o meio. Tentou ajudar, mas ficou só na tentativa.

CAIO PAULISTA – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 10 minutos, sem tempo para ser analisado.

DUDU – 5
REGULAR

Continua visivelmente temeroso em tentar jogadas e dribles individuais. Mas somente com o tempo é que poderá ser de fato útil novamente.

MAYKE – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 10 minutos, sem tempo para ser analisado.