Palmeiras vence Flu. Agora, só uma catástrofe impedirá dodecampeonato brasileiro
WEVERTON – BOM
NOTA 6
Foi exigido uma única vez, bem no começo do jogo, e impediu o gol de John Kennedy.
MARCOS ROCHA – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Sofreu por ter de marcar John Kennedy, de quem perdeu quase todas as disputas que travou. Melhorou um pouco no segundo tempo, quando o Flu praticamente não atacou. Também cruzou para o segundo gol de Breno Lopes, talvez mal anulado pelo VAR.
GUSTAVO GÓMEZ – MUITO BOM
NOTA 6,5
Esteve muito bem no jogo aéreo e também na saída de bola. Pena ter levado um cartão amarelo por infantilidade.
MURILO – MUITO BOM
NOTA 6,5
Perfeito nas antecipações, ainda criou um bom lance de ataque com excelente lançamento a Endrick.
MAYKE – REGULAR
NOTA 5
Uma atuação abaixo do que se esperava. Sem ter muito trabalho defensivo, poderia ter se aventurado mais ao ataque.
ZÉ RAFAEL – BOM
NOTA 6
Boa atuação. Tomou duas ou três decisões equivocadas, mas se entregou em campo e também ajudou na intermediária ofensiva.
RICHARD RÍOS – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
NO dia em que esse cara aprender a soltar a bola se tornará um grande jogador. Hoje, foi bem nos desarmes.
RAPHAEL VEIGA – MUITO BOM
NOTA 6,5
Mesmo sem brilhar ou mesmo ter uma chance clara de gol, participou ativamente de vários lances de perigo, sobretudo em bolas paradas.
PIQUEREZ – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Foi bem no apoio, construindo boas jogadas e acertando um bom cruzamento. Mas esteve disperso defensivamente.
ENDRICK – BOM
NOTA 6
Foi o melhor do time no primeiro tempo, dando um baile no ex-palmeirense David Braz e também uma assistência para o primeiro gol de Breno Lopez anulado pelo VAR. Na etapa final, sumiu em campo e deveria ter sido substituído antes.
BRENO LOPES – ÓTIMO
NOTA 7,5
Começou como sempre, perdendo uma boa chance com menos de 1 minuto de jogo. Mas se recuperou – e muito! – marcando três gols, sem ser responsabilidade sua que o primeiro deles foi corretamente anulado porque a bola bateu na mão direita de Endrick. Já o segundo… Bem, deste tenho eu cá minhas dúvidas, pois não tive a certeza de que a bola saiu totalmente antes do cruzamento de Marcos Rocha. Como sabemos, é ruim de dar raiva, mas hoje foi ótimo.
ABEL FERREIRA – MUITO BOM
NOTA 6,5
Meus amigos.
Sei que muitos de vocês – ou até mesmo todos, talvez – esperavam ler nesta crônica pós-jogo a comemoração pela conquista do nosso 12º título brasileiro. Afinal, como disse na linha fina deste texto, só mesmo uma catástrofe poderá impedir que no fim da noite da próxima quarta-feira o País esteja, mais uma vez, pintado de verde e de branco.
Ocorre, porém, que em mais de 46 anos acompanhando diariamente o futebol, sendo 35 destes na condição de jornalista profissional, já vi acontecerem coisas inexplicáveis. Por isso, creio ser mais correto lhes dizer que, sim, o Palmeiras deverá ser dodecampeão brasileiro na semana que vem (afinal, se apenas empatar o jogo já garantirá a taça), mas que também ainda não o é.
Para que o impossível aconteça, porém, será necessária uma situação que, na realidade, é praticamente impossível de acontecer. Como apenas outros dois clubes – Atlético/MG e Flamengo/RJ – têm chances matemáticas de título, vejamos, pois, o que poderá impedir mais uma festa alviverde.
1 – Se perdermos do Cruzeiro/MG e o Galo vencer o Bahia/BA. Neste caso, o time de Felipão terá de reverter um saldo de gols que, hoje, é de 8 a nosso favor. Um exemplo: derrota do Verdão em BH por 4 a 0 e vitória deles em Salvador/BA por 5 a 0. Neste caso, ambas as equipes terminariam o Brasileirão com 69 pontos e 20 vitórias, mas no segundo critério de desempate eles levariam a vantagem: 28 a 27. Possível? Sim. Provável? Sinceramente não acredito.
2 – Se perdermos do Cruzeiro/MG e o Flamengo/RJ vencer o São Paulo/SP. Neste caso, o “cheirinho” terá de reverter um saldo de gols que, hoje, é de 16 a nosso favor. Um exemplo: derrota do Verdão em BH por 8 a 0 e vitória deles no Morumbi por 9 a 0. Neste caso, ambas as equipes terminariam o Brasileirão com 69 pontos e 20 vitórias, mas no segundo critério de desempate os cariocas levariam a vantagem: 24 a 23. Possível? Sim, mas sinceramente não acredito. Provável? Muito menos.
Desta forma, prezado palmeirense, apenas a humildade e o respeito à competição me fazem não comemorar desde já mais esta conquista palmeirense, que nos isola ainda mais na condição de maior campeão do futebol brasileiro, agora com 18 conquistas.
Quarta-feira seremos felizes outra vez.
FLACO LÓPEZ – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Entrou e ganhou várias disputas aéreas. E quase fez mais um gol.
ARTUR – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA
Jogou apenas 12 minutos, sem tempo para ser analisado.
FABINHO – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA
Jogou apenas 12 minutos, sem tempo para ser analisado.
JHON JHON – REGULAR
NOTA 5
Jogou aberto pela esquerda, criou duas boas chances mas, novamente, não conseguiu marcar seu primeiro gol no time principal.
VANDERLAN – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Após substituir Piquerez, nosso time ficou bem mais ofensivo pelo lado esquerdo.
FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS