Vitória dos reservas em Itu/SP diminui pressão no Palmeiras. Pelo menos por 72 horas…

Meus amigos.

Nem eu, nem vocês, nem nenhum palmeirense esperava um grande futebol em Itu/SP, e por vários motivos. O primeiro é que o jogo, vamos combinar, não valia muita coisa; o segundo é que com o calor que fez no Interior paulista nesta noite é quase impossível algum time do mundo jogar alguma coisa; e o terceiro é que, como vimos, o time foi todo suplente, e por mais que alguns de seus integrantes até sejam bons jogadores é claro que estes não são tão bons quanto quase todos os titulares.

Por isso – e somente por isso, que fique bem claro – a vitória por 3 a 1 sobre o Ituano/SP deve ser levada em conta por um único e distinto motivo: ela acalma um pouquinho as coisas pelos lados do nosso clube. Afinal, nem que seja por algumas horas, estamos na liderança isolada do grupo (e nela permaneceremos se o São Bernardo/SP não vencer o Mirassol/SP nesta quinta). Além disso, sempre é bom chegar a uma grande decisão de título nacional com uma vitória, e não com outro resultado qualquer, na bagagem.

Mas que ninguém se iluda: se neste sábado voltarmos derrotados, seja da forma que for, de Brasília/DF, a panela de pressão sobre a presidente e sua diretoria aumentará de maneira absurda, mesmo que todos nós saibamos que tais ações ocorrem não apenas pela ausência de contratações, mas sim por interesses escusos de alguns torcedores, que não se conformam de perder certos privilégios e patrocínios.

Portanto, prezado palmeirense, ao menos pelas próximas 72 horas o Verdão viverá no mar da tranquilidade . Queiram os deuses que tal período se estenda por muito mais tempo.

 

Sem culpa alguma no gol que sofreu, ainda fez três boas defesas e deu, como sempre que joga, segurança à equipe.

Apesar da assistência para o gol de Navarro, poderia ter aparecido mais vezes no ataaque.

 

Fez em campo aquilo que normalmente faz: acertou em alguns lances, errou em outros. Ou seja ficou na média.

 

Outro que foi mais ou menos. E como não tem muita sorte, teve um gol anulado por toque anterior na mão de Jaílson.

 

Oportunidades aparecem e devem ser aproveitadas. Infelizmente, hoje errou lançamentos e pecou na marcação. Pareceu até o Piquerez.

 

Melhor na etapa final, quando se aproximou um pouco mais do setor de criação, do que no primeiro tempo. Person lhe deu um trabalho danado.

 

Parei de contar seus erros de passes na 5ª vez que ele os cometeu. Quero estar errado, mas esse cara parece ser uma das maiores mentiras que já vi no futebol.

 

É um jogador comum. Mas hoje não se escondeu em campo, cobrou o escanteio que originou o segundo gol e teve personalidade para bater o pênalti.

Mesmo sem brilhar, foi – de longe – o melhor do Palmeiras. Além do gol, buscou ajudar na armação das jogadas. Merece mais oportunidades.

Participou do primeiro gol e sofreu o penal que nos deu o terceiro. Mas perdeu um, no fim do primeiro tempo, imperdoável para um camisa 9.

Tentou alguns chutes de fora da área que levaram perigo ao gol do Ituano/SP. Mas esteve longe de arrancar suspiros.

 

Apesar da vitória, não gostei da atuação do nosso treinador nesta senegalesa noite de Verão. Não por ter poupado todos os titulares, claro, pois faria o mesmo se estivesse no lugar dele e tivesse uma decisão importante daqui a três dias, mas sim em relação à sua apatia enquanto o Palmeiras não vencia o jogo. O Ituano/SP empatou aos 7 minutos da etapa final, e durante 27 minutos – isso mesmo: 27 minutos!!! – o português nada mais fez do que reclamar da arbitragem (às vezes com razão, noutras não) e se esconder do Sol sentado do banco de reservas. Nem mesmo o gol contra que nos recolocou na frente do placar serve como explicação para tanto dar de ombros visto nesta quarta-feira. Sei que ele – e muitos, inclusive este jornalista – não dão muita bola para o Paulistinha, mas daí a aceitar um mau futebol e um resultado ruim de braços cruzados… Por fim, sua insistência com Atuesta começa a me incomodar muito, pois não é possível que o mundo veja o quanto o cara não joga nada e Abel seja o único que ainda acredita que ele pode jogar alguma coisa.

MERENTIEL – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 10 minutos, sem tempo para ser avaliado.

Jogou apenas 10 minutos, sem tempo para ser avaliado.

GARCIA – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 8 minutos, sem tempo para ser avaliado.

CRÉDITO FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS