Dudu e Deyverson dão show no Pacaembu e deixam Palmeiras mais perto do decampeonato

Vencer o Grêmio/RS no Pacaembu na tarde deste domingo não foi o último e nem o pior dos desafios que o Palmeiras ainda terá neste Campeonato Brasileiro. Outros ainda estão por vir, com destaque para o clássico com o Santos/SP, diante de nossa torcida, e as partidas contra Flamengo/RJ e Atlético/MG, ambas fora de casa. Ocorre, porém, que os 2 a 0 que aplicamos sobre o, ainda que desfalcado, ótimo time gaúcho praticamente o elimina da disputa pelo título. Em outras palavras: foi uma vitória daquelas de “seis pontos”.

E ela só foi possível graças a dois fatores, um tático e outro técnico. O tático foi a incrível e elogiável aplicação de todos os jogadores durante todo o tempo. O Palmeiras é uma equipe que se defende muitíssimo bem, e que por isso sofre pouquíssimos gols (desde que a atual comissão técnica assumiu, foram apenas seis em 22 partidas!). Porém, jamais deixa de buscar o gol, seja lá em que momento e em que condições a partida estiver. Nosso próprio novo/velho treinador comentou isso na entrevista coletiva pós-jogo, quando praticamente admitiu que não consegue fazer o time deixar de jogar verticalmente (ou seja: sempre em busca do ataque). Para ele, trabalhar mais a bola seria o ideal, mas para o DNA palmeirense o gol será sempre um objetivo.

Já o fator técnico que desequilibrou foi a atuação de dois palmeirenses. Dudu e Deyverson foram um show à parte nesta tarde de domingo estranhamente fria para a Primavera paulistana. O primeiro foi o grande nome da tarde, com jogadas individuais que levaram à loucura o pobre do lateral-esquerdo Marcelo Oliveira, aliás nosso ex-jogador. Além disso, foi dele o cruzamento para o primeiro gol de Deyverson que, mesmo limitado tecnicamente (outro fato admitido por Scolari na conversa com os jornalistas), compensa tal fragilidade com uma entrega impressionante e, até mesmo, com jogadas de qualidade, como as que fez em ambas as vezes em que estufou as redes do bom Paulo Victor.

A impressão que tenho do Verdão é que o time, seja lá com que escalação for, parece ter encaixado. Quase todas as nossas jogadas ofensivas dão certo, quase todas as dos nossos adversário dão em nada. Um jogador parece jogar pelo outro, e todos certamente jogam pelo técnico que os comanda, como aliás lembrei as vocês logo após ser anunciado o seu retorno ao comando do nosso time.

Não vou mentir a vocês: ainda não podemos garantir que seremos campeões brasileiros, pois ainda faltam nove partidas e, entre elas, teremos as semifinais da Copa Libertadores da América. Meu temor é que uma improvável, porém possível eliminação para o Boca Juniors/ARG, abale psicologicamente o grupo e tudo acabe desandando. Mas isso, como sabemos, provavelmente não acontecerá.

Até porque temos Du & Dê. Mais pra quê?

 

FERNANDO PRASS – 5
REGULAR

MAYKE – 6
BOM

LUAN – 6,5
MUITO BOM

GUSTAVO GÓMEZ – 6,5
MUITO BOM

DIOGO BARBOSA – 5,5
SATISFATÓRIO

THIAGO SANTOS – 6
BOM

BRUNO HENRIQUE – 7
ÓTIMO

LUCAS LIMA – 6
BOM

WILLIAN BIGODE – 6,5
MUITO BOM

DEYVERSON – 8
EXCELENTE

DUDU – 8,5
  EXCELENTE

LUIZ FELIPE SCOLARI – 7
ÓTIMO

HYORAN – 5
REGULAR

JEAN – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

LUCAS LIMA – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Créditos Fotos: César Greco/AG. Palmeiras

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
8,5 – EXCELENTE
08 – EXCELENTE
7,5 – ÓTIMO
07 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
3,5 – PÉSSIMO
03 – PÉSSIMO
2,5 – VERGONHOSO
02 – VERGONHOSO
1,5 – MEDONHO
1,0 – MEDONHO
0,5 – ENOJANTE
00 – REPUGNANTE