A campanha que o Palmeiras cumpriu no Campeonato Paulista de 1947, como dissemos em nosso mais recente encontro, foi uma das melhores de toda a sua história. Afinal, das 20 partidas que disputou, o Verdão empatou duas, perdeu apenas uma e ganhou 17! Isso mesmo: dos 40 pontos (lembrando, sempre, que na época eram apenas dois os pontos em disputa em cada jogo), nossa equipe conquistou 36, o que corresponde a um excepcional aproveitamento de 90.0%.
Arturzinho
Tal campanha se valeu a dois fatores primordiais. O primeiro é que alguns jogadores, como o goleiro Oberdan, o – naquela temporada – médio esquerdo Waldemar Fiúme e o ponta-direita Lula estavam em uma fase esplendorosa. E o segundo é que, sentando no banco de reservas, reaparecia um jovem treinador, que contava na época apenas 31 anos mas que já despontava como o melhor técnico que este País conheceria: Oswaldo Brandão.
Na partida que valeu a conquista do nosso 11º título estadual, o Palmeiras não se deixou levar nem pelo fato de ter pela frente um adversário de tradição e muito menos por atuar em sua casa. Embora muito equilibrado, o clássico contra o Santos/SP, na Vila Belmiro, serviu apenas para confirmar a superioridade técnica que nossa equipe tivera sobre todos os demais adversários naquele torneio.
Uma boa prova disso é que, ainda no primeiro tempo, o Palmeiras já vencia por2 a0 – o zagueiro Turcão abriu o placar aos 14 e Arturzinho, outro destaque daquele time, ampliou aos 37. Nem mesmo o gol do Peixe, marcado logo no comecinho da etapa final, ou a expulsão do autor do segundo gol palmeirense conseguiram abalar as estruturas alviverdes, suficientemente bem alicerçadas e capazes de garantir mais uma taça para a nossa Sala de Troféus.
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