Menino-craque tem atuação de gala e conduz Palmeiras à goleada no Brinco de Ouro 

ATENÇÃO: AS FOTOS DA CAPA REFERENTES A ESTA MATÉRIA SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVAS. ESTE SITE JAMAIS EXIBIRÁ IMAGENS DO PALMEIRAS QUANDO A CAMISA UTILIZADA NÃO FOR, EM SUA TOTALIDADE OU AO MENOS PARCIALMENTE, VERDE OU BRANCA.

Meus amigos.

Creio não ser necessário ater-me à incontestável fragilidade do time do Cuiabá/MT, equipe que só não será uma das quatro rebaixadas à Série B de 2025 se algo inimaginável acontecer. Tal detalhe, porém, em nada, absolutamente nada diminui a exuberante atuação de Estêvão na goleada por 5 a 0 que o Palmeiras obteve jogando no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas/SP.

Recém-convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez, este jovem talento de apenas 17 anos encheu os olhos de quem teve a sorte de vê-lo em campo mais uma vez. Além dos gols que marcou (um deles após pênalti sofrido por Maurício que, diga-se de passagem, recebeu dele um passe primoroso antes de ser derrubado na área), fez a linda jogada individual que culminou em mais um passe seu para um gol, desta vez marcado por Felipe Ânderson, e cobrou o escanteio que culminou no gol de Murilo.

Assim como no ano passado tivemos em outro garoto, Endrick, o protagonista que conduziu o Verdão à conquista do título do Campeonato Brasileiro, é possível que neste ano esteja nos pés – e em toda a genialidade de Estêvão – o caminho que levará nosso time a mais uma conquista. Claro que ainda estamos longe do fim da competição e, também, é evidente que desta vez o equilíbrio é ainda maior, mas todos nós sabemos do que o Palmeiras é capaz quando coloca em mente um objetivo a atingir.

Ao lembrar alguns dos melhores pontas de nossa história, a mais nova joia palmeirense enche nossos corações de esperança de que, de repente, o final deste ano possa ser mais feliz do que vinha se apresentando. Para tanto, basta a Estêvão continuar a jogar o que está jogando.

E, desta forma, continuar a lembrar Julinho, Edu Bala, Edmundo, Paulo Nunes, Dudu….

WEVERTON – 6
BOM

Diante de um adversário inexistente no aspecto ofensivo, fez apenas uma ótima defesa em toda a partida. E evitou um gol.

MAYKE – 5
REGULAR

Este rapaz precisa tomar um banho de sal grosso. Só isso explica sofrer mais uma contusão muscular em tão pouco tempo. Jogou somente 20 minutos.  

NAVES – 5,5
SATISFATÓRIO

Teve muito pouco trabalho dada a fragilidade do Cuiabá/MT. Destacou-se mais nas coberturas pelo lado direito.

MURILO – 6
BOM

Fez o nosso primeiro gol – sem querer, é verdade, mas fez – e assim melhorou um pouco sua imagem. Foi bem saída de jogo.

CAIO PAULISTA – 5,5
SATISFATÓRIO

Segue cometendo alguns erros de marcação, algo muito perigoso para um lateral. Mas hoje compensou com boa presença ofensiva.

ANÍBAL MORENO – 5,5
SATISFATÓRIO

Voltou ao time titular para ser o único jogador de marcação em nosso meio-campo. E cumpriu sua função.

RICHARD RÍOS – 6
BOM

Bastante participativo, correu o campo todo e ajudou tanto defensiva quanto ofensivamente, sempre pela direita. Quase fez um belo gol de fora da área.

MAURÍCIO – 6,5
MUITO BOM

Mesmo sem participar efetivamente de todo o jogo, apareceu em momento decisivos, como no pênalti que sofreu e no gol que marcou.

ESTÊVÃO – 9
EXCELENTE

Tenho a mais absoluta certeza de que se tivesse jogado até o fim receberia nota e avaliação ainda superiores. Uma atuação de gala, que certamente será guardada para sempre na memória de quem o viu jogar nesta noite.

FLACO LÓPEZ - 5,5
 SATISFATÓRIO

Como o time praticamente não cruzou bolas aéreas, pouco apareceu no jogo. Acabou se sobressaindo apenas na assitência que deu para o gol de Maurício.

FELIPE ÂNDERSON – 6,5
 MUITO BOM

Começou aberto pela esquerda, terminou aberto pela direita. E fez um gol de centroavante. Brilhou? Não. Mas pelo menos jogou um pouco de futebol, algo que até agora não havia feito. 

ABEL FERREIRA – 6
BOM

Nosso treinador não perde a chance de mostrar o quanto é arrogante, pedante, prepotente e todos os demais adjetivos negativos que, como pessoa (e não como técnico, que fique bem claro), sempre demonstrou ter desde que começou sua maravilhosa trajetória no comando técnico do Palmeiras. Bastou uma simples vitória – por goleada, é verdade, mas ainda assim apenas uma simples vitória – sobre um adversário fraquinho de dar dó para que ele voltasse a mostrar toda a sua grosseria e sua falta de respeito com jornalistas e torcedores na coletiva pós-jogo que concedeu no Brinco de Ouro da Princesa.

Quem o ouvia falar (e não responder a nenhuma pergunta que lhe fora feita, pois sempre desviava do tema para dirigir o assunto aonde melhor lhe conviesse, tática que utiliza em quase todas as vezes) tinha certeza de que nosso time havia se classificado tanto na Copa do Brasil quanto na Libertadores, tamanha era a empáfia e a ironia que conduziam suas palavras. Como jornalista, me senti envergonhado de ter na chefia de nossa equipe um ser tão desprezível quanto Abel Ferreira; como torcedor, me senti ofendido e desrespeitado. Por tudo isso, peço desculpas a você, prezado palmeirense, se hoje não lhe explicarei por que apliquei nota e avaliação acima ao treinador na partida deste sábado.

É que desta vez me falta estômago para tanto.

LÁZARO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 8 minutos, sem tempo para ser avaliado.

FABINHO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 8 minutos, sem tempo para ser avaliado.

MARCOS ROCHA – 5
REGULAR

Entrou no lugar de Mayke ainda aos 20 minutos do primeiro tempo mas, mesmo assim, não apareceu uma única vez no apoio.

RONY – 5,5
SATISFATÓRIO

Só foi a campo aos 16 minutos da etapa final, quando o time já vencia por 5 a 0. Por isso, foi muito pouco acionado. 

RÔMULO – 5
REGULAR

Até teve um bom tempo para mostrar serviço – jogou 29 minutos -, mas se limitou a atuar pela esquerda e não se destacou.

FOTOS: CESAR GRECO/AG.PALMEIRAS