VAI UM VIAGRA AÍ, VERDÃO?

Sem tesão e nem ereção, Palmeiras broxa no Maracanã

WEVERTON – 5
REGULAR

A prova de que o Fluminense/RJ criou muito pouco ofensivamente é que nosso goleiro foi um mero espectador em quase todo o jogo – a única exceção foi o gol que levou, em que não pode ser responsabilizado.  

MARCOS ROCHA – 4,5
RUIM

Logo no começo do jogo perdeu uma bola que poderia ter se transformado em um gol dos caras. Atuação burocrática, sem brilho e sem emoção.

GUSTAVO GÓMEZ – 6
BOM

Um dos poucos que se salvou, ao lado do garoto que lhe fez companhia na zaga. Foi muito bem nas bolas aéreas.

VÍTOR REIS – 6
BOM

Gostei. Destacou-se sobretudo nos desarmes e também na saída de jogo.

VANDERLAN – 4,5
RUIM

Teve um trabalho dos infernos – primeiro com Marquinhos e, em seguida, com Árias. E vinha bem, até bobear no gol marcado pelo colombiano.

ANÍBAL MORENO – 5
REGULAR

Atrapalhou-se um pouco entre a marcação a PH Ganso no meio-campo e a cobertura de Marcos Rocha na lateral-direita. Mesmo assim, não precisaria ter sido substituído no intervalo.

ZÉ RAFAEL – 4,5
RUIM

Mal. Ainda não voltou a jogar nem 50% do que jogava antes de se machucar. Hoje, para piorar, ainda por cima foi o principal responsável pelo gol do Flu, já que por estar “amarelado” apenas cercou Serna em vez de tentar lhe tirar a bola.

RAPHAEL VEIGA – 5
REGULAR

Rendeu pouco no primeiro tempo, mas sua substituição já no intervalo foi um exagero da dupla Abel/João. Sem ele, perdemos a já quase nula criação que apresentávamos.

DUDU – 4
MUITO RUIM

Fraco demais. Não é sombra do jogador que era. Claro, ainda precisa de tempo, aliás de muito tempo, para voltar a jogar, mas a verdade é que hoje atrapalhou demais o nosso time. Em seu jogo número 450 pelo Palmeiras, foi uma grande decepção.

FLACO LÓPEZ – 5
REGULAR

Se o time não está inspirado a bola não lhe chega, e se a bola não lhe chega ele pouco – ou quase nada – pode fazer. 

 

FELIPE ÂNDERSON – 4,5
RUIM

Outro que ficou devendo. Talvez seja porque vem sendo escalado fora de sua posição, talvez porque ainda não se readaptou ao futebol brasileiro. De uma forma ou de outra, produziu muito pouco e demorou para ser substituído.

JOÃO MARTINS – 4
MUITO RUIM

Meus amigos.

Como sabemos, a escalação inicial do Palmeiras não foi uma responsabilidade de João Martins, mas sim de Avel Ferreira. Só que, neste caso, sem problemas: diante dos desfalques que tivemos, o time seria esse mesmo.

A questão mais importante, aqui, é o que aconteceu após o apito inicial. E então vimos um treinador – e neste caso não importa se auxiliar ou não – apático e que em nenhum momento conseguiu injetar em n ossos jogadores o ânimo necessário que os fizesse jogar pelo menos um pouquinho que fosse de futebol.  O portuga aí da foto foi mais um torcedor, aliás um frio torcedor, do que um comandante no qual os atletas pudessem buscar algo de positivo.

Para piorar ainda mais, não entendi as substituições feitas já no intervalo (se bem que estas, claro, só aconteceram com o aval de Abel – aliás, algo interessante, porque como sabemos nosso treinador é avesso a mudanças entre o primeiro e o segundo tempos, só as promovendo em casos extremos). Aníbal e Moreno estavam bem? Não. Mas também não estavam mal. Então, por que foram substituídos? E pior: se temos Rômulo no banco, por que improvisar Menino no lugar de Veiga?

Além disso, sem o volante perdemos na marcação; sem o meia, na criação. O mais correto seria colocar Lázaro aberto pela esquerda e deslocar Felipe Ânderson para o meio, pois manterpiamos a qualidade na criação e ganharíamos um jogador agudo pela ponta. Mais inexplicável ainda foi a saída de Flaco López para a entrada de Rony aos 9 – isso mesmo: aos 9! – minutos da etapa final. Por que ela não aconteceu no intervalo? 

Mas nada, absolutamente nada, supera o erro de João Martins em manter em campo Zé Rafael que, já com o cartão amarelo, temia visivelmente pela expulsão. Foi por isso que o “Trem” não tentou tirar a bola de Serna no início do lance que culminou no único gol da noite. Ou seja: o jogador errou, mas isso só aconteceu porque, já aos 41, ele estava onde não deveria – em campo.

Em síntese, prezado palmeirense: espero que esta atuação no Maracanã não se repita no mesmo Maracanã na quarta-feira que vem. Se isso acontecer, o resultado final nos será muito, mas muito pior do que o de hoje.

 RONY – 4
MUITO RUIM

Vou falar o quê? Que ele entrou e não ajudou em absolutamente nada? Isso vocês já sabem, pois quase sempre é assim. Para piorar, teve no pés a bola que nos coloCaria na frente do placar, pois Maurício corria livre pela meia esquerda. Mas, burro como quase sempre é, preferiu tocar pra trás.

MAURÍCIO – 5
REGULAR

Pelo menos mostrou um pouco de vontade, tentando jogadas pela direita e também pelo meio.

RICHARD RÍOS – 5
REGULAR

Após a ótima Copa América que fez pela seleção colombiana, esperava um pouco mais de atitude em seu retorno ao nosso time. Mas, que nada: repetiu o mesmo futebol de sempre, prendendo a bola em demasia e errando lances fáceis.

LÁZARO – 4,5
RUIM

Retornou após um bom tempo contundido e, nos 18 minutos em que esteve em campo, provou estar totalmente fora de ritmo.

GABRIEL MENINO – 5
REGULAR

Entrou no lugar de Veiga e tentou jogar no lugar dele. Mas lhe falta talento para tanto.

8 Responses to VAI UM VIAGRA AÍ, VERDÃO?

  1. Bom dia,

    Sou do tempo em que o salário do jogador não era de milhões por mês,porém, o bicho era muuuito bom !! ,quando a situação inverte o resultado nem sempre é o esperado.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Eduardo.

      Respeito sua opinião, mas o futebol mudou muito.

      Desde os tempos em que fui assessor de Imprensa do Palmeiras, entre 2002 e 2003, as premiações no clube são decididas no começo de cada temporada e pagas de acordo com a posição final do time em cada posição – obviamente, quanto mais perto do título chegar, mais os atletas e membros da CT recebem.

      Em relação a salários, o único do elenco atual que recebe acima de R$ 1 milhão por mês é Dudu. E, vale lembrar, mesmo com altos salários nosso time venceu 15 campeonatos nos últimos 9 anos.

      Abs.

  2. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, faltou tudo nem emoção e nem coração, quem não faz toma.

    Ainda por cima má escalação!!!

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      Como eu disse: uma coisa é jogar mal (como na derrota para o Fortaleza/CE); outra, bem diferente, é não jogar.

      Abs.

  3. Meu caro tutor futebolístico Marcio Trevisan, o último jogo que o Palmeiras havia jogado muito muito mal foi contra o Fortaleza quando levamos aqueles 3 a zero. Então será que voltamos a jogar mal ? Logo agora, na hora dos mata-mata. Realmente, vc está certo Trevisan, foi uma broxada preocupante. Abraços.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Tadeu.

      Uma coisa é jogar mal; outra, bem diferente, é jogar sem tesão.

      A primeira acontece por “n” fatores; a segunda, apenas por um: saco cheio de ter de ganhar toda hora.

      Portanto, a segunda é muito mais preocupante.

      Abs.

  4. Marcos Alvim

    A responsabilidade deste desastre é totalmente do Abel , tudo errado, perdemos 3 pontos evitáveis, que lógico poderão nos tirar o campeonato

    • Márcio Trevisan

      Olá, Marcos.

      Acho que a responsabilidade deve ser dividida com João Martins.

      Como eu disse, Abel escalou o time titular e fez as alterações (erradas, a meu ver) no intervalo, mas as outras três mudanças e a apatia do time devem ser explicadas pelo João.

      Abs.

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