Palmeiras sofre bem mais do que esperava, mas vence NH e decidirá Paulistinha pela 5ª vez seguida
Meus amigos.
Claro que nem este jornalista – e, tenho certeza, nenhum de vocês – esperávamos nesta noite uma apresentação semelhante à da semana passada, quando o goleamos a Ponte Preta/SP por 5 a 1. Afinal, o adversário de hoje era uma equipe bastante superior à Macaca e, era certo, nos daria mais trabalho.
Porém, nem eu – e, tenho certeza, também nenhum de vocês – esperávamos que enfrentaríamos um oponente que nos faria suar muito mais do que se poderia imaginar. O que jogou o Novorizontino/SP, sobretudo no primeiro tempo, poderia tê-lo qualificado tranquilamente à final do Paulistinha, já que o Palmeiras foi amplamente dominado na etapa inicial.
Ocorre, porém, que o Tigre cometeu um erro que costuma ser fatal a todas as equipes pequenas: não aproveitou as chances que criou. Tenha sido por méritos de Weverton ou por demérito de seus jogadores, o fato é que o time interiorano desperdiçou uma boa chance de nos vencer e nos alijar desta que será nossa 5ª final consecutiva do torneio estadual.
Mas bastaram apenas 10 minutos de um futebol, digamos, no máximo “bonzinho”, para abrirmos o placar no segundo tempo e carimbarmos nossa presença em mais uma decisão. Assim como a horrenda camisa que utilizou hoje, o Verdão – ou melhor seria chamá-lo de “Brancão”? – foi um time sem cor, sem sal, sem graça.
Só que o rio sempre corre para o mar. Ainda bem.
WEVERTON – 6,5
MUITO BOM
Nos primeiros minutos da partida, quando fomos anulados pelo Novorizontino/SP, evitou que levássemos pelos menos dois gols com duas ótimas defesas.
MARCOS ROCHA – 6
BOM
Dado o trabalho defensivo que o adversário proporcionou, limitou-se a atuar muito mais como zagueiro do que como ala pela direita. Mas cumpriu bem o seu papel. Mas deverá perder o lugar nas decisões para Gustavo Gómez.
LUAN – 5,5
SATISFATÓRIO
Deum vacilada (também conhecida como “Luanada”) logo no começo do jogo, mas depois se recuperou e teve uma atuação sem maiores sustos.
MURILO – 6
BOM
Foi bem nas antecipações e na saída de jogo. Não fossem alguns passes errado e teria nota e avaliação melhores.
MAYKE – 6,5
MUITO BOM
Gostei. Colaborativo na marcação e participativo no apoio. De seus pés saiu o cruzamento que culminou no gol da vitória.
ANÍBAL MORENO – 7
ÓTIMO
Para mim, o melhor do Palmeiras e de toda a partida. Mesmo tendo um trabalho dos infernos para marcar o já nosso Rômulo, ganhou a maior parte das disputas com o mais novo palmeirense e ainda ajudou na criação de jogadas ofensivas.
ZÉ RAFAEL – 5
REGULAR
Uma atuação bem aquém daquelas que costuma ter. Hoje, ficou perdido entre marcar e sair para o jogo, e não fez nem uma coisa, nem outra. Deveria ter sido sacado bem antes.
RAPHAEL VEIGA – 5,5
SATISFATÓRIO
Destacou-se hoje pelas bolas paradas, sempre muito perigosas. Mas não foi nem de longe o jogador perigoso e talentoso com o qual nos acostumamos.
PIQUEREZ – 4,5
RUIM
Eu disse na semana passada que atuações como a que teve diante da Ponte Preta/SP eram raríssimas. Hoje, voltou ao seu normal: marcou mal, apoiou pior ainda, errou passes e cruzamentos. E – vá entender! – jogou até o fim.
ENDRICK – 6,5
MUITO BOM
Depois de atuar muito longe da área no primeiro tempo e, por isso, ser uma figura praticamente decorativa em campo, voltou na etapa final jogando mais na sua real posição e precisou de apenas 7 minutos para fazer o melhor sabe: gol.
FLACO LÓPEZ – 6
BOM
Outro que foi muito prejudicado na etapa inicial porque a bola simplesmente não lhe chegou. Mesmo assim, tentou ajudar como lhe foi possível e, claro, foi quem deu a assistência final para Endrick balançar as redes.
ABEL FERREIRA – 5,5
SATISFATÓRIO
Nosso treinador não admitiu – e jamais admitiria – durante a coletiva de Imprensa pós-jogo, mas a verdade é que ele foi surpreendido pela forma como Eduardo Baptista espelhou sua equipe em relação à nossa. É óbvio que ele já sabia que o Novorizontino/SP jogaria com três zagueiros e cinco homens no meio-campo, mas não que nosso adversário atuaria como um franco atirador, ou seja, sem nada a perder. Daí termos sido dominados durante todo o primeiro tempo e, ao final deste, todos os palmeirenses terem dado graças a Deus pelo placar inicial não ter sido alterado.
Bastou, porém, um bate-papo durante o intervalo para que o Palmeiras retornasse diferente para a etapa final. Não, não voltamos “voando” – aliás, bem longe disso. Mas mudamos nossa postura (fomos mais agudos, nos impusermos mais), nossa formação tática (Endrick deixou a direita e passou a jogar mais próximo de Flaco López) e as jogadas, sobretudo pela direita (com Mayke), começaram a acontecer. Não à toa, os três citados foram os protagonistas do único gol da noite na Arena Palestra Itália.
Se o objetivo era ir à final, e de fato era, a meta foi atingida. Mas fica aqui uma dica importante tanto para Abel Ferreira quando para os nossos jogadores: se quiserem, de fato, faturar o tricampeonato estadual, algo que o Verdão não consegue há 90 anos, será preciso uma dedicação e uma atenção infinitamente superiores nos dois jogos que teremos contra o Santos/SP.
É que o técnico deles, como se sabe, não tem vergonha nenhuma de jogar na retranca mesmo diante de sua torcida (o Bragantino/SP que o diga). E contra adversários que atuam desta forma nenhuma surpresa pode ser admissível.
RICHARD RÍOS – 5,5
SATISFATÓRIO
Entrou para diminuir o espaço que o Novorizontino/SP criava no meio-campo, e cumpriu bem tal papel.
RONY – 5
REGULAR
Pelo tempo em que esteve em campo poderia ter criado muito mais dificuldades para a zaga do Tigre.
GABRIEL MENINO – 5
REGULAR
Outro que foi a campo para melhorar nossa marcação no meio. Deveria te entrado bem antes do que apenas aos 35 do segundo tempo.
LÁZARO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO
Jogou apenas 5 minutos, sem tempo para ser analisado.
FOTOS: FÁBIO MENOTTI/AG. PALMEIRAS
29/03/2024 at 16:50
Boa tarde a todos!
Excelente crônica caro Márcio.
Estamos em mais uma final de paulistinha (paulistão foi a muito tempo).
Jogamos pelo gasto, nada brilhante, mas eficiente e assim que tem que ser.
Num passado não muito distante, hoje estaríamos tristes e muito nervosos.
Os tempos hoje são outros e bem melhores.
Oque me incomoda bastante é não termos um cobrador de faltas especialista. Vc falou das bolas paradas do RV, mas em cruzamentos, faltas de frente pro gol ele é sofrível.
Que venham as sardinhas…elas estão sedentas hein.
29/03/2024 at 12:52
Boa tarde caro Trevisan, muito boa sua crônica, pois o Palmeiras não jogou bem o primeiro tempo, claro que com o brilho do Endrick conseguimos chegar a mais uma Final, embora tenhamos que melhorar para disputar em duas partidas.
Parabéns Palmeiras e a nossa imensa Torcida presente no Allianz.
Abraço.
29/03/2024 at 11:37
1º) Como todos Palmeirenses estou muito feliz de ver nosso amado time disputando mais 1 titulo do Campeonato Paulista.
2º) Eu já escrevi isto neste MARAVILHOSO espaço que gentilmente o Marcio nos concede:-
“Eu que assisto e acompanho nosso amado time desde a década dos anos 60 do século passado, ainda vou ter a suprema DESILUSÃO por ação NEFASTA dos marqueteiros do Palmeiras, ver o nosso amado time no dia do seu aniversário, enfrentando o time da Av. Marginal sem Nº no Allianz Parque e o Palmeiras jogando de meias PRETAS, calção Preto, Camisa Preta e o time da Av. Marginal sem Nº jogando de uniforme totalmente branco ! ”
3º) Como dizia John Ford, o maior Diretor de filmes de faroeste de todos os tempos:-
” Quando a LENDA se torna realidade publique-se a LENDA ! ”
… E não é que o DEUS sol na entrevista pós jogo, filosofando sobre o Endrick, falou momento de glórias, depois sobre momentos difíceis, etc. blá blá blá, despejou (sic) informações que nos momentos difíceis ele preservou o Endrick, blá blá blá.
- Zero comentário sobre mandar o Endrick pra Disney e não pro Mundial Inter Clubes pra enfrentar provavelmente o Chelsea na grande final !
- Zero comentários sobre não relacionar o Endrick em vários jogos pra ficar sequer no banco de reservas !
- Zero comentários sobre levar o Endrick em jogos fora de São Paulo e deixar o Endrick na arquibancada assistindo os jogos no meio de torcidas adversárias.
- Zero comentários sobre colocar o Endrick em N jogos aos 37 minutos do 2º tempo, 39 minutos do 2º tempo, 42 minutos do 2º tempo e PASMEM num jogo colocou o Endrick aos 44 minutos do 2º tempo !
- Numa entrevista na fase AGUDA da perseguição BRUTAL contra o Endrick ele falou :-
” No Real Madri Endrick vai ter que começar do ZERO !!! ”
Pergunta do Post:-
Marcio você que é um ÓTIMO jornalista e MARAVILHOSO historiador do Palmeiras, vai seguir o que John Ford falou em varias entrevistas em Hollywood e publicar a LENDA sobre o Deus Sol do Palmeiras ?
Abçs.
29/03/2024 at 7:40
Bom dia meus caros Sangue VERDE. O Palmeiras está em mais uma final de campeonato Paulista ? Ah! Qual é a novidade ? Hehehe. Mas que trabalheira danada que nos deu o Novo Horizontino hem ? Mas passamos e os antis ficam doidos. E o tal do Rômulo hem meu caro Trevisan ? Abraços.