Mesmo com time alternativo, Palmeiras vence o Braga antes da final da Supercopa

MARCELO LOMBA – 6
BOM

Não foi muito exigido, graças à má pontaria do Bragantino/SP. Nos poucos lances de que participou, mostrou a conhecida segurança.

GARCIA – 6,5
MUITO BOM

A melhor atuação desde que subiu aos profissionais. Destacou-se sobretudo no apoio e, claro, no perfeito cruzamento para o golaço de Flaco López.

LUAN – 7
ÓTIMO

Sim, acreditem: foi o melhor do Palmeiras e de todo o jogo. Evitou dois gols certos ainda no primeiro tempo e anulou por completo Eduardo Sasha. 

NAVES – 6
BOM

Furou uma bola na frente e, com isso, gerou um perigoso contra-ataque. Mas depois se recuperou tanto defensivamente quanto ao iniciar jogadas. 

VANDERLAN – 6
BOM

Teve um trabalho dos infernos com Helinho, mas não deu vida fácil ao hábil ponta do Braga.

ANÍBAL MORENO – 6,5
MUITO BOM

Sua aptidão defensiva é elogiável, pois desarma sem cometer faltas. Hoje, mais uma vez pareceu estar no Palmeiras há 10 anos. 

FABINHO – 5,5
SATISFATÓRIO

Revezando com Moreno nas funções de primeiro e segundo volante, deu conta do recado em ambas.

JHON JHON  – 5,5
SATISFATÓRIO

Jogou “na sua”, e talvez por isso tenha aparecido bem. Teve bons lances individuais, nos quais mostrou muita habilidade. 

LUÍS GUILHERME – 4,5
RUIM

Mais uma chance desperdiçada. Não realizou uma única jogada que prestasse de demorou para ser substituído. É preciso ver o que acontece com este rapaz, pois todos dizem ter muita qualidade.

CAIO PAULISTA – 5,5
SATISFATÓRIO

O cara começa como centroavante, depois faz um “troca-troca” com Breno Lopes na ponta esquerda e, por fim, acaba o jogo na lateral esquerda. Com tantas funções desempenhadas em uma mesma partida, não conseguiria se destacar tecnicamente (até porque perdeu um gol incrível que, para sua sorte, seria anulado pois estava em impedimento), mas merece ser elogiado pela obediência tática.

BRENO LOPES – 5
REGULAR

Mais do mesmo: muito empenho e pouca competência. Hoje, pelo menos, não perdeu gols.

ABEL FERREIRA – 7
ÓTIMO

Meus amigos.

Nosso treinador esteve inspirado nesta noite. Primeiro acertou ao mandar a campo uma equipe toda (ou quase toda) reserva, já que domingo teremos uma decisão importantíssima e não podemos nem mesmo sequer pensar em perdê-la – daí a necessidade de se preservar todos (ou quase todos) os titulares. Além disso, dar  uma oportunidade aos atletas que não vêm jogando muito é uma decisão acertada, já que os motiva e os prepara para quando forem mais necessários do que têm sido.

Mas Abel Ferreira se destacou, mesmo, com as mudanças táticas que promoveu durante a partida. Começamos no tradicional 4-3-3, com o meio-campo protegido por dois volantes de marcação (Aníbal Moreno e Fabinho), um meia de profundidade (Jhon Jhon) e um ponta-direita (Luís Guilherme) que, por vezes, fechava pelo meio – e assim alterava o esquema para o 4-4-2. Na frente, fez Caio Paulista lembrar seu início de carreira como centroavante, mas também o orientou a trocar de posição com o ponta-esquerda Breno Lopes. Tais decisões fizeram o Palmeiras ser melhor nos primeiros minutos, tanto que o técnico do Bragantino/SP se viu obrigado a promover uma alteração ainda no primeiro tempo a fim de equilibrar as ações em campo – algo que, por sinal, conseguiu.

Na etapa final, o portuga seguiu muito bem, sobretudo quando percebeu que o time da casa voltou melhor e dominava a partida. Sem perder muito tempo, já aos 16 minutos mandou a campo Estevão e Flaco López, deixando o time mais agressivo pelo lado direito. Além disso, com a presença de um “9″ de ofício, Caio foi para a lateral esquerda e, com isso, Vanderlan passou a ser o terceiro zagueiro. Notaram? A partir de então, passamos a jogar no 3-5-2. 

Atuando desta forma o Verdão melhorou, mas não o suficiente para equilibrar o jogo de forma completa. Por isso, Abel mudou a equipe taticamente outra vez, sacando CP e colocando Gabriel Menino aos 26. Assim, voltamos a ter quatro jogadores no meio-campo (Moreno, Menino, Ríos e JJ) e, aí sim, passamos a ter chances reais de vencer a partida, o que acabou acontecendo mesmo com a última – e mais defensiva – alteração que promoveu, mandando a campo Murilo e sacando Jhon Jhon (olha o time api voltando aos 3-5-2!).

Que esta fase inspirada do nosso treinador e suas alterações táticas estejam presentes de novo na final de domingo, pois já está na hora de gritarmos novamente “É Campeão!!! 

ESTEVÃO – 5,5
SATISFATÓRIO

Assim como aconteceu com Endrick, ainda está muito cru para ser titular. Hoje, entrou mal e só se recuperou no fim da partida, quando fez uma linda jogada individual.

FLACO LÓPEZ – 6,5
MUITO BOM

Não esperem dele muita técnica, pois ele não a tem. Mas graças ao fato de acreditar em todas as bolas e não se deixar abater por erros cometidos, hoje nos garantiu a vitória com um golaço de cabeça após perfeito cruzamento de Garcia.

GABRIEL MENINO – 5
REGULAR

Está voltando aos poucos após um bom tempo afastado por contusão. Ainda levará um tempo até mostrar de novo o futebol que pode jogar. 

RICHARD RÍOS – 5
REGULAR

Entrou para dar maior qualidade à saída de jogo em nosso meio-campo. E pelo menos não atrapalhou.

MURILO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 14 minutos, sem tempo para ser analisado.

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS