1981
Há 43 anos, o Palmeiras vencia o América/SP por 2 a 1, em jogo válido pela Série B (à época chamada Taça de Prata) do Brasileirão.
Na partida, disputada no Palestra Itália, estreou o meia Sena, que viria a ser o herói do retorno do Verdão à elite do futebol nacional naquele mesmo ano após marcar os dois gols da vitória sobre o Guarani/SP, no Palestra Itália, por 2 a 0 (24.02.1981).
1957
Há 67 anos nascia o ex-centroavante Reinaldo, maior ídolo da história do Atlético-MG e que teve uma passagem-relâmpago pelo Palmeiras, em 1985: foram apenas seis jogos e nenhum gol em somente 20 dias de clube.
11/01/2021 at 12:02
Boa tarde, Márcio.
Fui ler um pouco mais sobre essa tal Taça de Prata de 1981 e me surpreendi! Como é que o Palmeiras disputou um campeonato desses? O campeonato era formado por times absolutamente inexpressíveis e o Guarani de Campinas foi campeão, tendo o Palmeiras amargado a décima posição na classificação geral, se não me engano.
Que passado triste é esse?
Um abraço.
Valter
12/01/2021 at 0:23
Valter, salve!
Vc se equivocou quanto ao ano da 10ª colocação. Mas, antes, vou lhe explicar o que era a Taça de Prata.
Na época, e durante apenas dois anos – 1981 e 1982 –, os torneios que indicavam quais clubes disputariam as Séries A (Taça de Ouro), B (Taça de Prata) e C (Taça de Bronze) eram os campeonatos estaduais. Cada estado tinha um número de representantes definido pela CBF, e São Paulo, claro, possuía o maior número de vagas – sete.
Desta forma, apenas os sete primeiros colocados no Paulistão de 1980 se classificaram à Taça de Ouro de 1981. Naquele ano, o Verdão terminou o campeonato estadual em 16º lugar (e a apenas três posições do rebaixamento) e, por isso, só garantiu vaga na Taça de Prata.
O regulamento da competição previa que, após a penúltima fase, os campeões de cada grupo ascenderiam à Taça de Ouro no mesmo ano, e os vices de cada chave disputariam o título e o acesso em um novo quadrangular. Foi por isso que, após os 2 a 0 sobre o Guarani (dois gols do já falecido meia Sena), o Verdão subiu à Taça de Ouro e, em seguida, foi eliminado em um grupo que contava com Sport/PE, Inter/RS e Goiás/GO. Já o Bugre seguiu no torneio e foi seu campeão.
Confira nossa campanha na Taça de Prata de 1981:
Palmeiras 2 x 1 América/SP
Palmeiras 3 x 1 São Paulo/RS
Ferroviária/SP 1 x 1 Palmeiras
Criciúma/SC 0 x 0 Palmeiras
Palmeiras 1 x 0 Internacional de Santa Maria/RS
NovoHamburgo/RS 0 x 2 Palmeiras
Palmeiras 1 x 1 Comercial/MS
Palmeiras 2 x 1 Americano/RJ
Guarani/SP 2 x 1 Palmeiras
Americano/RJ 0 x 0 Palmeiras
Palmeiras 2 x 0 Guarani/SP
Já o ano em que o Palmeiras passou vergonha na Taça de Prata foi 1982, divisão à qual se classificou por ter sido apenas o 10º colocado no Paulistão de 1981 (aliás, nesse ano o Corinthians também disputou a Taça de Prata, pois fora somente o 8º colocado no Paulistão do ano anterior – e, assim como o Verdão em 1981, também ascendeu de divisão em 1982).
Nossa campanha na Taça de Prata de 1982 foi medonha. Em um grupo no qual se classificariam os dois primeiros, terminamos em penúltimo e fomos eliminados na primeira fase, conforme você poderá conferir abaixo:
Palmeiras 2 x 2 Juventus/SP
Palmeiras 1 x 1 Volta Redonda/RJ
Anápolis/GO 0 x 0 Palmeiras
Vila Nova/GO 2 x 1 Palmeiras
Palmeiras 2 x 0 Operário/MT
Ou seja: foi em 1982, e não em 1981, que terminamos em 10º lugar na classificação geral.
É por isso que eu sempre digo que o Palmeiras foi rebaixado duas vezes (2002 e 2012), mas que disputou a Série B (ou Taça de Prata) quatro vezes (1981, 1982, 2003 e 2013).
Espero ter esclarecido o fato.
Saudações alviverdes e muito obrigado pelo constante acesso.
Márcio Trevisan
10/09/2016 at 13:54
Ainda me lembro como hoje a emocao que tive ao ver uma imagem gigante de Evair Aparecido Paulino na entrada do vestiario do Palmeiras, no velho Palestra Italia.
10/09/2016 at 14:39
Legal, amigo: fico feliz por você.
Escreva sempre, ok?
Abs.
11/01/2015 at 19:14
Márcio, acho que hoje é o dia do renascimento do Palmeiras que todos nos conhecemos e torcemos, não tanto pela contratação, afinal não é o Messi ou o Neymar, mais a postura deste novo diretor é que faz renascer a esperança verde que dias melhores virão. Ele parece até aqueles dos anos 60/70, quando não tínhamos o dinheiro da Parmalat, mais tínhamos diretores competentes que montaram as academias, pois com dinheiro farto qualquer um consegue fazer algo de bom. Quanto ao Nobre, merece os comprimentos também, cuida das finanças, onde parece que ele é bom nisto e deixa o futebol para quem conhece este mundo de negócios, que cada dia fica mais complicado. Em resumo os dois fizeram neste dia 11/01 renascer o orgulho de ser Palmeirense.
12/01/2015 at 14:38
Oi, Édson.
Concordo plenamente.
A recuperação da imagem de um time passa também pelo lado de fora do gramado.
Torçamos para que continue assim.
Abs.
P.S.: Na próxima semana, quando terminarem minhas férias, escreverei sobre este assunto.