Palmeiras vence o Bahia/BA, mas com muito mais dificuldades do que no Choque-Rei
WEVERTON – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Mais uma vez teve muito pouco trabalho, já que não fez uma única defesa em toda a partida. Limitou-se às saídas da meta.
GUSTAVO GÓMEZ – MUITO BOM
NOTA 6,5
O esquema tático adotado nas últimas partidas favorece suas saídas para o ataque e também o permite iniciar algumas jogadas ofensivas, como a que resultou no único gol desta noite.
LUAN – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Começou como um terceiro zagueiro mais adiantado, quase como um primeiro volante, mas rapidamente foi recuado para o meio da zaga a fim de que Mayke e Piquerez tivessem mais liberdade para apoiar. Cumpriu seu papel.
MURILO – ÓTIMO
NOTA 7
O melhor do Palmeiras. Além de marcar muito bem quem aparecesse em seu setor, ainda fez as vezes de armador (deu um passe perfeito para Breno Lopes) e até atacante, quando obrigou Marcos Felipe a fazer uma de suas várias ótimas defesas.
MAYKE – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Como o Bahia/SP se fez muito presente em seu setor, não apoiou como poderia e se esperava. Mas ainda assim ajudou em mais uma vitória.
FABINHO – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Começou hesitante, errando passes e desarmes e sendo advertido com o cartão amarelo. Aos poucos, foi melhorando e só saiu porque se machucou.
RICHARD RÍOS – BOM
NOTA 6
Hoje jogou um pouco mais para a equipe do que para si próprio, e por isso sua atuação foi um pouco melhor. Ajudou tanto na marcação quanto na armação.
RAPHAEL VEIGA – MUITO BOM
NOTA 6,5
Jogando um pouco mais avançado, quase que como um “falso 9″, aparece menos para a torcida mas fica também mais próximo à área. Não à toa, usou de seu talento para marcar o único gol do jogo. na etapa final, como normalmente aconteceu, aos poucos foi sumindo e por isso acabou substituído.
PIQUEREZ – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
É claro que ninguém acreditava que ele teria mais uma noite de Roberto Carlos, mas poderia ter sido um pouco mais presente no ataque. De qualquer forma, marcou o sempre perigoso Ademir com qualidade.
ENDRICK – BOM
NOTA 6
Como sempre digo, comete erros inerentes a quem tem 17 anos. Hoje, após linda jogada individual no começo do segundo tempo, poderia ter tocado para Veiga, mas preferiu finalizar e chutou muito mal. Mas lutou muito, marcou a saída de bola e deixou o campo aplaudido pela galera.
BRENO LOPES – RUIM
NOTA 4,5
Hoje voltou a ser o que quase sempre é: fraco. Teve duas chances de gol – na primeira, chutou fraco e nas mãos do goleiro quando o mais correto teria sido tocar para Endrick; na segunda, recebeu um passe perfeito de Murilo e, na cara de Marcos Felipe, conseguiu chutar em cima do goleiro, perdendo um gol feito que poderia ter nos custado muito caro.
ABEL FERREIRA – MUITO BOM
NOTA 6,5
Meus amigos.
Na crônica pós-jogo do clássico contra o São Paulo/SP, na quarta-feira passada, me esqueci de lhes dizer algo que aproveito agora para dizer: resultados como o que o Palmeiras obteve são raríssimos em clássicos, e só acontecem quando tudo dá certo para uma equipe e tudo dá errado para a outra. Salvo raras exceções, como a citada, normalmente os placares são bem menos elásticos quando a briga envolve “cachorros grandes”.
Lembrei-me disso porque logo no jogo seguinte – ou seja, o deste sábado – o parágrafo acima pôde ser confirmado. Embora bem menor, em todos os aspectos, do que o Trikas (forma como o Departamento de Marketing tricolor gosta de chamar o clube do Morumbi), o Bahia/BA nos foi um adversário muito mais “crica”. Rogério Ceni, aliás ídolo maior de toda a história são-paulina, montou sua equipe à nossa imagem e semelhança,. e nem mesmo quando perdeu um dos seus três zagueiros abriu mão do esquema, já que reposicionou um volante na função.
Isso fez com que o Verdão tivesse muito mais dificuldades para encontrar o seu jogo e a forma como mais gosta de jogar do que na partida anterior, já que a equipe nordestina, como era esperado, veio a Sampa para buscar um empate. Daí que somente com muita paciência, com muita inversão de bolas e também muito talento individual é que conseguimos abrir o placar ainda na etapa inicial.
Já para a etapa final, nosso treinador posicionou o time de forma diferente. Ainda que sem promover nenhuma alteração até os 18 minutos mas ciente de que o Bahia/BA nos daria espaços pois certamente teria que nos atacar, segurou mais Richard Ríos à frente de Fabinho, impediu que Luan fizesse as vezes de volante e, com isso, passamos a ter cinco homens na frente – os dois atacantes, Veiga e os dois laterais. O resultado de tal mudança tática só não levou o Palmeiras a golear mais uma vez porque Breno Lopes consegui a proeza de perder um gol imperdível e, também, porque Marcos Felipe foi o melhor homem em campo, praticando pelo menos três grandes defesas.
Em outras palavras, prezado palmeirense: nem todo adversário é um São Paulo/SP da vida.
RONY – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Saiu do banco já aos 36 do segundo tempo após os erros de Breno Lopes. Melhorou um pouco nosso setor ofensivo, mas ainda está longe daquele jogador que tanto já ajudou o Verdão.
JAÍLSON – REGULAR
NOTA 5
Entrou apenas devido à contusão de Fabinho e procurou jogar um pouco mais à frente. Não comprometeu.
LUÍS GUILHERME – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Jogou onde gosta, mais pela direita, e se transformou em uma boa opção ofensiva. Quase fez um gol.
MARCOS ROCHA – BOM
NOTA 6
Após sua entrada, o Palmeiras seguiu forte no apoio pela direita e melhor na marcação pelo setor.
ARTUR – BOM
NOTA 6
Aos poucos, mas bem aos poucos, parece estar se acostumando a jogar pelo meio, já que tem entrado sempre no lugar de Raphael Veiga. Hoje, foi bastante eficiente em nossa intermediária ofensiva e ainda causou a expulsão de Acevedo.
FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS
29/10/2023 at 14:27
Boa tarde caro Trevisan, foi apertada está vitória mais foi muito boa, pois na próxima quarta-feira temos que jogar uma Final com o Líder.
Avante Palestra.
Abraço.
31/10/2023 at 0:46
Olá, Alfano.
Se vencermos na quarta-feira, o que é muito difícil mas não impossível, colocaremos oito toneladas de pulgas atrás das orelhas dos botafoguenses.
E como a esperança é a última que morre…
Abs.
29/10/2023 at 7:35
Meu caro tutor Trevisan. Acho que já está na hora de acabar o descanso do Rony. O tal Breno corre muito e pensa pouco, acho que sua aventura como titular já deu, chegou ao fim. Breno é um bom (razoável) reserva. E sobre o jogo contra o Baêa, é como vc disse meu caro, foi muito mais difícil do que contra os Bambes que na quarta-feira foi um exemplo de soberba, aliás ainda estou comemorando (hehehe). Abraços.
31/10/2023 at 0:44
Olá, Tadeu.
Vc foi bem feliz ao definir BL: trata-se apenas de um razoável reserva.
Mas como Avel Ferreira adora o cara, acho pouco provável que perca a posição até o fim deste ano.
Abs