PARA DESCER DO SALTO. OU SEQUER SUBIR NELE.

Tropeço em casa pode fazer Palmeiras manter seriedade em todos os jogos

Meus amigos.

É óbvio que após as últimas apresentações e, sobretudo, os últimos resultados todos nós esperávamos mais uma vitória do Palmeiras na noite deste sábado. Afinal, a fase é excelente e, apesar dos quatro desfalques (Marcos Rocha, Murilo, Piquerez e Zé Rafael), tínhamos time mais do que suficiente para vencer um adversário muito mais fraco e, na opinião deste jornalista, um dos candidatos ao rebaixamento à Série B do ano que vem. Mas o fato é que ficamos no 1 a 1 com o Bragantino/SP e, para lhes ser sincero, creio que o resultado foi justíssimo.

Muitos podem dizer que criamos mais chances claras de gol, sobretudo no segundo tempo, e que não fossem erros individuais no momento das conclusões talvez estivéssemos, agora, comemorando mais uma vitória, de repente até mesmo por um placar dilatado. E isso é verdade.

Mas também é verdade que a equipe de Bragança Paulista/SP poderia ter feito não 1 a 0, mas 2 a 0 em menos de 15 minutos de partida, já que o Verdão demorou um pouco até entender a forma de marcação em nossa intermediária sem o nosso “Trem”. Além disso, já no fim da partida, o tal do Alerrandro conseguiu perder, ele sim, a mais clara oportunidade de todo o jogo e, com isso, impediu que sua equipe deixasse a Arena Palestra Itália com os três pontos.

De qualquer forma, como diz o antiquíssimo ditado, o que não nos mata, nos fortalece. E como estamos bem longe de morrer, então a maior probabilidade é que este mal, de acordo com outro dito popular tão antigo quanto, poderá nos vir para o bem. Explico: quando uma equipe é sempre elogiada, quando são ressaltadas apenas suas qualidades, quando é apontada como favorita em quase todas as partidas e em todos os torneios que disputa, muitas vezes acaba por se sentir superior a todos os demais, a acreditar que pode vencer qualquer jogo a qualquer momento e a permitir que a prepotência se torne uma de suas características.

Assim, este empate diante de um time pequeno e perante quase 40 mil palmeirenses pode fazer com que nossos jogadores desçam do salto que já pensavam calçar ou, melhor ainda, sequer ousem pensar em subir nele.

Pelo menos é isso que eu espero.    

 

WEVERTON – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

MAYKE – REGULAR
NOTA 5

GUSTAVO GÓMEZ – MUITO BOM
NOTA 6,5


LUAN – MUITO BOM
NOTA 6,5

 

VANDERLAN – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

FABINHO -  SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

GABRIEL MENINO – BOM
NOTA 6

RAFAEL VEIGA – ÓTIMO
NOTA 7

ARTUR – ÓTIMO
NOTA 7

RONY – RUIM
NOTA 4,5

DUDU – REGULAR
NOTA 5

ABEL FERREIRA – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

ENDRICK – BOM
NOTA 6

BRUNO TABATA – REGULAR
NOTA 5

BRENO LOPES – REGULAR
NOTA 5

RICHARD RÍOS – REGULAR
NOTA 5

LÓPEZ – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS

14 Responses to PARA DESCER DO SALTO. OU SEQUER SUBIR NELE.

  1. Boa noite, Márcio.

    Sinceramente, não achei que estávamos pensando em calçar um salto alto na sequencia do Brasileirão. O que eu vi ontem foi um Palmeiras um pouco cansado, com a maioria dos principais atletas bem abaixo. Parecia que faltava pernas para a rapaziada.

    Uma zebrinha ou outra sempre acontece. Fogão levou uma virada do Goiás agora a pouco, sendo que goleamos os caras por 5 a 0 na semana passada. Então, vamos que vamos!

    Ainda tem muita água para passar debaixo dessa ponte.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Valter, salve!

      Pode ter certeza de que o salto alto nos rondava. Falo por isso pela experiência que tenho e também por informações que obtive.

      Mas dizer que o time está cansado me deixa apreensivo, pois estamos em maio. Se for assim, quando chegar novembro estaremos mortos.

      Abs.

  2. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, sem dúvida não foi um bom jogo para o Palmeiras, agora vamos ter que buscar os pontos perdidos fora de casa para valer.

    Na próxima quarta-feira temos que jogar com seriedade afim de buscar a classificação.

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      Na quarta teremos de vencer por pelo menos dois gols de diferença.

      Se isso não acontecer, nossa classificação ficará bem mais complicada.

      Abs.

  3. É a velha história do copo meio cheio e meio vazio. Olhando pelo lado positivo foi mais um ponto conquistado, olhando pelo lado negativo foram dois pontos perdidos.

    Era jogo pra vencer.

    Abraços !!!

    • Márcio Trevisan

      De fato, Ed.

      Mas pensemos assim: se tivéssemos vencido os quatro jogos em casa e empatado os dois fora, teríamos os mesmos 14 pontos que temos agora, quando empatamos um em casa mas vencemos um fora.

      Então, estamos na média.

      É que a gente sempre quer mais. E temos de querer, mesmo.

      Abs.

  4. Mas tu não gosta do Piquerez mesmo hein !!! kkkkkk

    • Oh Ed Até quando o Piquerez é desfalque o Marcio cita o jogador que joga no lugar dele como DESFALQUE !
      O Marcio tem a mesma admiração pelo “Piquerez” igual eu tenho pelo “Atuesta”
      Abçs.

    • Márcio Trevisan

      Ed: nem gosto, nem desgosto.

      Um lateral que erra 90% dos cruzamentos que faz não serve pra jogar no Palmeiras. E se você duvida deste número, passe a contar quantas vezes ele cruza para fora, na cabeça ou nos pés dos zagueiros.

      Acho que ele é pior do que o Viña, que já não era grande coisa.

      Abs.

      PS.1: dê uma olhada nas notas aferidas a eles por outros sites. Tenho certeza de que não serão muito diferentes das minhas.

      PS.2: de fato, errei ao citar o nome do dito cujo. Acho que isso deve ser amor – rs…

  5. Buongiorno caros palmeirenses. Olha, para mim esse tropeço tem nome, Breno Lopes. O cara matou um contra-ataque do Verdão quando o jogo estava 1 a zero, prendeu a bola, não tocou e foi até perder. Era o 2 a zero e matava o jogo. Tô xingando esse féladagaita até agora.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Tadeu.

      Vc tem razão. Mas Breno Lopes é mais um dos inúmeros jogadores que são nota 5,5 – e olhe lá.

      Ou seja: não dá para esperar muita coisa.

      Abs.

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