Meus amigos.
Todos nós, um dia, começamos a nossa vida profissional. E, jovens que éramos, certamente cometemos erros que nos causaram puxões de orelhas ou – quem sabe? – uma punição mais grave, talvez até mesmo a perda do emprego. É justamente por isso que não vou acabar com a carreira do jovem árbitro João Vítor Gobi, que na partida desta manhã entre Palmeiras e Água Santa/SP foi, de longe, o pior homem em campo.
Se no aspecto técnico nada de muito sério pode lhe ser atribuído, já que com a ajuda do VAR acertadamente validou o primeiro e anulou o segundo gol do Verdão, no que diz respeito à disciplina ele foi um verdadeiro show de horrores. Além de permitir que o time da casa baixasse o sarrafo nos jogadores palmeirenses, economizou ao máximo que pôde a exibição de cartões amarelos e deixou de expulsar Joílson, que deu uma entrada criminosa em Dudu, e Rodrigo Sam, que agrediu Endrick com um empurrão e causou uma grande confusão à beira do campinho onde nosso adversário manda seus jogos.
Estou, aqui, dizendo que o apitador quis prejudicar o nosso time? Não, claro que não. E ele nem seria tão burro assim. O problema deste árbitro é que tem apenas 27 anos, só no ano passado estreou na elite do futebol paulista e hoje, tendo diante de si uma equipe do tamanho e da importância do Palmeiras em uma partida transmitida para todo o País, intimidou-se, não cumpriu as regras como deveria, permitiu-se dominar pelos atletas dos dois times. Ou, em outras palavras, tremeu na base, o que prova que não estava preparado para a partida de hoje cedo.
Para a sorte dele, nem todos as pisadas de bola que cometeu impediram mais uma vitória alviverde. O apertado 1 a 0 obtido com um gol de Rony nos manteve na liderança do nosso grupo e praticamente garantidos na próxima fase do Paulistinha. Fato que, por sinal, nem nos é tão estranho assim, já que atuar tendo a arbitragem contra tem sido algo corriqueiro para o nosso time desde 2015, quando voltamos a incomodar os poderosos de plantão.
Por tudo isso, prezado palmeirense, perdoe João Vítor Gobi. Ele literalmente não sabe o que fez.
- WEVERTON – SATISFATÓRIO
- NOTA 5,5
- No dia em que se tornou o 8º goleiro a mais vezes defender o Palmeiras, trabalhou muito pouco, já que o Água Santa/SP pouco concluiu a gol. Fez apenas uma defesa importante, já a na etapa final.
- MAYKE – REGULAR NOTA 5 Foi mal no primeiro tempo, errando passes e permitindo muitas jogadas pelo seu setor. Na etapa final, posicionou-se melhor e cresceu.
- LUAN – ÓTIMO NOTA 7
- Para mim, o melhor do Palmeiras e do jogo. Anulou Bruno Mezenga, foi perfeito nas antecipações e muito bem nos desarmes.
- PIQUEREZ – RUIM NOTA 4,5
- O que esse cara toma de decisões erradas em uma partida é algo inexplicável. Hoje, deixou o time duas vezes em perigo por erros que cometeu.
- FABINHO – REGULAR NOTA 5
- Mesmo sem ter muito trabalho, diminuiu os espaços no meio-campo. Aproveitou a chance que lhe foi dada pelo português.
- JAÍLSON – SATISFATÓRIO
- NOTA 5,5
- Atuou onde gosta, como segundo volante e com liberdade para chegar ao ataque. Mas pareceu correr com o freio de mão puxado, talvez ao absurdo horário de início da partida domingo de Verão.
- RAPHAEL VEIGA – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5 - Outro que pareceu ter sentido mais o fato de o jogo ser tão cedo. Cobrou o escanteio que resultou no gol de Rony e paramos por aí.
- RONY – MUITO BOM
NOTA 6,5 - Como sempre, muita luta e até que uma certa qualidade técnica. Foi oportunista nos dois gols que fez, pena que o segundo tenha sido – de forma correta – invalidado.
- GIOVANI – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5 - com exceção de um ou dois dribles mais desconcertantes, esteve bem abaixo do que pode e sabe jogar.
- DUDU – BOM
NOTA 6 - Ele é assim: se o dia não está para atacar, tenta ajudar de outra forma. Hoje, deu uma força danada na marcação e até iniciou jogadas pela lateral esquerda. Teve de ser substituído porque, cansado de apanhar, começou a revidar e poderia receber o cartão que o deixaria de fora do derby.
- ABEL FERREIRA – MUITO BOM
NOTA 6,5 - Nosso treinador teve uma atuação bastante interessante nesta manhã. Confesso que esperava um time todo suplente desde o começo da partida, mas a decisão de mesclar a equipe e levar titulares para o banco acabou se mostrando a mais correta por uma razão simples: a partida contra “eles” será apenas na quinta-feira à noite, ou seja, mais de 96 horas após o término do jogo de hoje. Ou seja: tempo mais do que suficiente para dar descanso, recuperação e treinamentos a todo o elenco. Além disso, como vimos, mandou a campo na etapa final três titulares – Zé Rafael, Endrick e Gabriel Menino – e, com isso, manteve a qualidade da equipe com atletas mais descansados. Não à toa, o Palmeiras foi bem meljhor no segundo tempo do que na etapa inicial. Também mostrou inteligência e sensibilidade ao perceber a irritação de Dudu e colocar Breno Lopes em seu lugar, impedindo assim uma possível ausência no clássico.
- ENDRICK – REGULAR
NOTA 5 - Sua presença em campo sempre deixa o Palmeiras mais ofensivo e os zagueiros mais preocupados, mas a verdade é que hoje pouco produziu. Destacou-se, mesmo, só ao não se intimidar pelo tal do Rodrigo Sam.
- GABRIEL MENINO – REGULAR
NOTA 5 - Teve quase todo o segundo tempo para jogar livre, como meia, mas mostrou que rende quando atua um pouco mais atrás
- ZÉ RAFAEL – REGULAR
NOTA 5 - Abel Ferreira o mandou a campo devido a um leve domínio que o Água Santa/SP mostrava no meio-campo, e que acabou rapidinho após sua entrada.
- BRUNO TABATA – BOM
- NOTA 6
- Pelo pouco tempo que atuou – menos de 25 minutos – rendeu bem, tanto com lançamentos importante quanto no apoio a Mayke na marcação.
- BRENO LOPES – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5 - Fez um primoroso lançamento para Rony marcar o segundo gol. Pena que, antes, cometera falta no adversário.
- FOTOS: CESAR GRECO/AG.PALMEIRAS