Palmeiras marca mais um gol por cobertura no São Paulo. Para variar.
Meus amigos.
Quase sempre que o Palmeiras não vence nós, seus torcedores, torcemos o nariz. E é natural que assim ajamos: afinal, nosso time tem em sua história exatas 3.224 vitórias e, quando estas não vêm, gera-nos desconforto, insatisfação e, por vezes, até mesmo uma crítica cuja acidez se torna exacerbada.
Ocorre, porém, que há partidas em que não se é possível vencer, e nestas, geralmente, o empate acaba ficando de muito bom tamanho. Um bom exemplo ocorreu na noite deste sábado, quando tivemos pela frente o São Paulo/SP. Ávido e, até certo ponto, até mesmo insano em busca dos três pontos, já que não o conseguia havia já sete rodadas, o time de Cuca jogou em seu estádio, diante de 35 mil “S” (simpatizantes) e, como bem disse seu treinador antes da partida, com todos os seus titulares. Já o Verdão, por motivos que já são por todos conhecidos, poupou alguns de seus principais jogadores – cinco, para ser mais exato -, atuou com o objetivo primordial de não perder sua invencibilidade no Brasileirão e, desta forma, manter-se por mais uma rodada na liderança isolada do torneio.
Tais situações já resumem, por si só, a história de mais este Choque-Rei. As ausência de Felipe Melo e Bruno Henrique não tornaram nosso meio-campo mais frágil no aspecto defensivo, mas em contrapartida fez com que nossa saída de bola fosse sempre em câmera lenta. Para piorar, e talvez por sentir ainda a falta de ritmo de jogo, Gustavo Scarpa teve uma atuação pífia, e não fosse o bom chute que deu ainda no primeiro tempo, teria sido o pior do nosso time (e olha que hoje contamos com Antônio Carlos, principal responsável pelo gol que sofremos logo no comecinho da partida, e também com Carlos Eduardo, ao que parece um eterno “talvez” em termos de contratação). Além disso, todos vimos que Weverton provou mais uma vez viver ótima fase, deixando o gramado como o melhor homem em campo.
É claro que, como disse acima, eu poderia apontar outros problemas da nossa equipe (como, por exemplo, a ineficiência e a incapacidade técnica de Deyverson), mas acredito que o mais justo seja ressaltar pontos positivos, como o domínio de toda a segunda etapa, a criação de várias oportunidades claras de gol (que só não se concretizaram graças a grandes defesas do goleiro são-paulino) e, principalmente, a certeza de que, jogue onde jogar e diante de qual adversário for, o Palmeiras voltou a ser o Palmeiras – ou seja: um time que, mesmo quando não consegue a vitória, jamais deixa de por ela lutar.
Por fim, uma explicação: toldo é uma cobertura secundária fixada à fachada de uma construção que serve para proteger do sol, do vento e da chuva, e geralmente é colocado sobre uma janela, porta ou, então, sobre a área ao longo de um passeio. A definição que abriu este crônica pós-jogo deixa bem claro o que é um toldo, mas para nós, palmeirenses, existe um complemento que torna ainda mais simples este substantivo.
Toldo é a forma como, normalmente, o Palmeiras marca gols no São Paulo/SP.
ANÁLISES INDIVIDUAIS
WEVERTON – 8
EXCELENTE
MARCOS ROCHA – 5
REGULAR
ANTÔNIO CARLOS – 4
MUITO RUIM
EDU DRACENA – 5,5
SATISFATÓRIO
DIOGO BARBOSA – 5
REGULAR
THIAGO SANTOS – 6
BOM
MOISÉS – 5
REGULAR
GUSTAVO SCARPA – 4,5
RUIM
ZÉ RAFAEL – 5
REGULAR
DEYVERSON – 5
REGULAR
DUDU – 7
ÓTIMO
LUIZ FELIPE SCOLARI – 6
BOM
CARLOS EDUARDO – 5,5
SATISFATÓRIO
RAPHAEL VEIGA – 5
REGULAR
WILLIAN BIGODE – 5
REGULAR
Créditos Fotos:
Manchete: Marcelo Zambrana/ Lancenet
Destaque: César Greco/Palmeiras/Divulgação
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
08 a 8,5 – EXCELENTE
07 a 7,5 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
00 a 3,5 – PÉSSIMO
15/07/2019 at 9:55
Bom dia Márcio e amigos !
Ótima atuação do Weverton ! Faz tempo que ele não trabalhava deste jeito ! Não trabalhou o tempo todo, mas apareceram bolas difíceis para ele. Agora, eu não sei o quê acontece cm Antonio Carlos. Não consegue tragar uma bola do adversário, quase todos os gols que o Palmeiras toma quando ele joga é do mesmo jeito, deixa o adversário chutar, mesmo ele estando em cima. Agora vamos para cima do Inter.
15/07/2019 at 9:43
MARCIO … São Paulo saiu do Rogerio Ceni, mas o Rogerio Ceni não saiu do São Paulo. Como esses caras ou minas, sei la, gostam de levar gol de cobertura do nosso verdão.Precisamos urgente de um zagueiro e um atacante, mas ambos que se imponham. Onde acha-los? não sei, o Mattos é que ganha pra isso e muito por sinal.
15/07/2019 at 4:50
Que frescura da p… esse negócio de rodízio, um mês apenas treinando e tem que poupar os jogadores senão eles não aguentam. Esse é o futebol nutella.
Abraços.
14/07/2019 at 15:24
Caro Marcio e amigos,
Nao consigo entender rodízio depois de 3 semanas sem jogos. Na minha opinião, deveríamos jogar todo mês de julho com time principal. É muito mimimi…
Perdemos uma ótima oportunidade de ganhar na casa do rival, afunda-lo ainda mais numa crise, e ainda, manter 8 pontos para Flamengo , nosso principal concorrente neste Brasileirão.
14/07/2019 at 14:25
Opa, ó eu aqui de novo ó. Caros amigos, vcs se lembram quando era o Palmeiras que tomava gol cagado, então venhamos e convenhamos, é bem melhor fazer do que tomar gol assim, não é? O Márcio se lembra com certeza de um gol que tomamos dos gambás que, num escanteio cobrado pelo M. Carioca, o nosso goleiro Sérgio fez o gol contra. Então agora a sorte está conosco, melhor assim. Abraços.