“O Palmeiras está de luto. A televisão levou para todo o País a vergonha que é o futebol paulista. O diretor do Departamento de Árbitros da FPF houve por bem afrontar o Palmeiras. A máfia funcionou novamente”.
As frases acima bem poderiam ter sido ditas pelo presidente Maurício Galiotte, logo após a escancarada interferência externa no jogo final do Paulistão de 2018. Mas foram proferidas há quase 32 anos por Nélson Tatini Duque, supremo mandatário palmeirense naquela época, e se aplicam ao pós-jogo da primeira semifinal daquele torneio estadual, a qual perdemos para o Corinthians/SP por 1 a 0.
Ulysses Tavares da Silva Filho, declarado torcedor do São Paulo/SP, foi o grande protagonista daquele derby. Fez o que pôde e o que não pôde para impedir que o Verdão saísse na frente na briga por uma vaga na grande final da competição. Foi tão escancarada a ajuda que deu à equipe de Parque São Jorge que, não à toa, dois dias mais tarde a revista “Placar” chegou às bancas com a seguinte manchete: “O Dia em que o Juiz Ganhou do Palmeiras”.
Os erros do citado árbitro foram tantos que seria necessário mais do que um capítulo para descrevê-los em sua totalidade. Por isso, nos atemos agora apenas aos mais significativos:
42’ do 1º tempo – Vágner Bacharel abre o placar, mas o juiz anula o gol alegando impedimento do zagueiro;
Intervalo – Após reclamar muito, o diretor de futebol Nicola Racciopi é expulso,
7’ do 2º tempo – O lateral-esquerdo Denys recebe um cartão amarelo, o meia Edu Manga cobra explicações e recebe o cartão vermelho;
28’ do 2º tempo – Mirandinha chuta, Edevaldo tira com a mão em cima da linha e o árbitro não marca o pênalti e nem expulsa o zagueiro alvinegro;
40’ do tempo – O lateral-direito Édson Boaro (que anos mais tarde defenderia o nosso clube) recebe, impedido na linha de fundo, cruza e o meia Cristóvão Borges (hoje treinador) marca aquele que seria o gol da vitória corintiana. Após muita reclamação dos palmeirenses, o meia Jorginho Putinatti recebe o cartão vermelho, mas diante da ameaça dos demais jogadores do Palmeiras em abandonar o gramado, Ulysses volta atrás em sua decisão e, para disfarçar, expulsa dois suplentes: o goleiro Zetti e o zagueiro Amarildo.
Em síntese, meus amigos: fomos roubados de forma descarada (confiram alguns destes lances no link https://www.youtube.com/watch?v=ZdlU_fJ_1e0) e perdemos a vantagem que tínhamos devido à melhor campanha que cumpríramos na fase de classificação. Agora, não nos restaria outra opção senão vencermos nosso maior rival na quarta-feira seguinte no tempo normal e, de quebra, pelo menos segurarmos o empate na prorrogação que, neste caso, aconteceria.
E será justamente sobre este tema que falaremos em nosso próximo encontro.
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