O Brasil ainda é um País de predominância católica. Dados mais recentes divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – apontam que 64,6% da população brasileira (ou algo em torno de 131 milhões de pessoas) se dizem seguidores (praticantes ou não) da religião fundada por São Pedro há mais de 2 mil anos.
Só para se ter uma ideia da força do Vaticano, basta comparar tais números com os de evangélicos – aproximadamente 45 milhões de adeptos, em suas mais diversas ramificações – ou de espíritas – cerca de 6 milhões, entre kardecistas, umbandistas (dentre os quais este jornalista) e candomblecistas. Portanto, o slogan de “Nação mais Católica do Mundo” ainda pode ser utilizado por aqueles que têm no Papa Francisco seu líder espiritual.
Até mais ou menos a primeira metade do Século XX, a força do Catolicismo era ainda maior no Brasil. Embora a liberdade religiosa, hoje garantida na Constituição Federal, sempre se tivesse feito presenteem nosso País, neste também sempre existiu – e naqueles tempos de forma ainda mais acentuada – uma enorme dose de preconceito. Naquela época, assumir-se como fiel de qualquer outra religião ou mesmo deixar de ir à missa dominical era quase como se assumir um pária da sociedade. Era comum se ouvir sobre alguém que, por alguma razão, não agisse ou se comportasse como ditavam os padrões da época, a seguinte descrição: “é que ele não é, assim, muito católico…”.
A esta altura, o amigo internauta deve estar pensando que este jornalista se confundiu de site e trata em uma página voltada ao Verdão e, mais especificamente, à sua história, de um assunto que, teoricamente, absolutamente nada tem a ver com o glorioso clube pelo qual torcemos. De fato, Deus não se mete em assuntos esportivos e, por isso, aparentemente o responsável por esta seção se equivocou.
No entanto, meus amigos, acreditem: religiosidade e Palmeiras já escreveram juntos uma importante página de nossa história. E, vale lembrar, nosso time enfrentou preconceitos, desconfianças e críticas gerais para se assumir, ainda que durante apenas 90 minutos, um “não católico”.
Em nosso próximo encontro, relembraremos o título que o Verdão tentou ganhar contando com uma força do “além”.
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26/11/2016 at 20:24
Márcio, seria muita teoria da conspiração eu afirmar que o Catador de Borboletas assumir o comando do time “delas” e a sardinhada se dizer em negociações com Schweinsteiger pra tentarem tirar a atenção de nosso título?!??! O cara é zero experiência no cargo – fora o ego maior que o Panetone. E a sardinhada não consegue nem pagar quem lá está, imagina um gringo – e europeu!!!???
Eles que se acostumem… a normalidade voltou!!! Segundo ano seguido de protagonismo e projeção de muito mais!!!
Abraços.
27/11/2016 at 19:56
Colletti: acho que foi coincidência.
Abs.