O OTIMISMO É VERDE. E A ESPERANÇA TAMBÉM.

Ainda não escapamos. Mas agora falta pouco.

Sempre digo que o palmeirense é, antes de tudo, um otimista. Nosso passado glorioso, as conquistas que nos tornaram os maiores campeões do futebol brasileiro, as inúmeras equipes talentosas que formamos, algo nos deixa, sempre – ou pelo menos quase sempre – com a certeza de que tudo dará certo.

Porém, o título deste texto se baseia não em dados históricos ou craques do passado, pois aqueles, embora inquestionáveis, são apenas números, e estes, embora inesquecíveis, não entram mais em campo. Também não se explica, inclusive, pelas quatro vitórias nos últimos cinco jogos. O que me faz acreditar que escaparemos, meus amigos, são três fatores que julgo essenciais para o sucesso de qualquer time de futebol: autoconfiança, empenho e união.

Se não tivesse se tornado autoconfiante, nunca o Palmeiras teria virado os jogos contra Chapecoense/SC e Grêmio/RS (e este só saímos atrás devido a um absurdo erro da arbitragem). Se os jogadores não estivessem se empenhando, jamais o Verdão teria, nas últimas cinco rodadas, um aproveitamento superior até mesmo ao do atual líder do Brasileirão. Se unidos não estivessem nossos jogadores, nem em sonho Valdivia daria carrinho ajudando na marcação ou atletas que há pouco sequer se falavam abraçariam-se efusivamente após cada gol marcado. E em tudo isso, claro, está o dedo de Dorival Jr.

Obviamente, ainda não escapamos, e o equilíbrio desta competição não permite tranquilidade a quem está a apenas quatro pontos da zona do rebaixamento. Também é certo que algumas derrotas ainda acontecerão pois, por mais que esteja autoconfiante, empenhado e unido, a verdade é que o Palmeiras tem, sim, limitações técnicas, e que em razão delas tropeços virão até o fim da competição. Mas, se por um lado podemos afirmar (como pudemos desde o início do Campeonato Brasileiro) que, certamente, perderemos alguns jogos, por outro também podemos garantir (e isso não tivemos como garantir desde o começo da competição), que ganharemos outros.

E é aí que está o detalhe. A verdade é que não precisamos de muitos pontos mais para sairmos do sufoco. Disse a vocês que o meu número mágico era 47, mas dado o equilíbrio do torneio acredito que com 46 pontos evitaremos mais um vexame. Assim, bastará vencermos quatro (ou apenas três, desde que empatemos outros três) dos 10 jogos que nos faltam.

Sei que comemorar apenas a permanência na elite do futebol brasileiro soa até mesmo ofensivo a qualquer palmeirense, mas como se diz hoje em dia, é o que temos para o momento. A partir de 2015, com um novo presidente, com um novo estádio e, com certeza, com um novo time, bem mais condizente com a grandeza do Palmeiras, tudo irá, gradativa porém constantemente, melhorar.

Afinal, se o otimismo é verde, a esperança também o é.

9 Responses to O OTIMISMO É VERDE. E A ESPERANÇA TAMBÉM.

  1. Eu estava no Pacaembu e posso dizer que a torcida carregou o time.
    Foi muito bonito

  2. Marcio na sua matéria você esqueceu simplesmente de mencionar a MARAVILHOSA torcida do Palmeiras, estes verdadeiros HERÓIS que não cansam de apoiar os jogadores que estão vestindo nossa maravilhosa (verde) camisa.
    Com relação ao comentário do colega Ftadeu acima, SITUAÇÃO MELHOR, nós estaríamos se o Sr. Paulo Nobre não tivesse cometido o ERRO MONUMENTAL de ter renovado o contrato do pseudo aprendiz de estagiário de técnico de futebol (que deve levar o Bahia para 2ª divisão este ano) atrasando o “Bonde da história” do Palmeiras, pelo menos em um ano, inviabilizando qualquer conquista no ano do centenário.

  3. BOA TARDE MÁRCIO. ACHO QUE FALTAM 10 JOGOS. E DESDE JOGOS DE QUEM VOCÊ ACHA QUE O PALMEIRAS GANHA?EMPATA E PERDE?

    • Márcio Trevisan

      Olá, Xavier.

      De fato: errei na hora de digitar.

      Não sei dizer quais jogos temos mais chances de ganhar, mas creio que três derrotas são quase certas: Inter no Sul, Cruzeiro em Minas e São Paulo no Morumbi.

      Abs.

  4. Gustavo Cabrejos

    Acha que vamos trocar de presidente, ou Nobre conseguirá se reeleger? Quais as suas considerações sobre o Pescarmona?

    • Márcio Trevisan

      Olá, Gustavo.

      Peço enormes desculpas, mas por saber que muitos associados acessam diariamente o nosso site tenho o dever ético de me abster de quaisquer considerações a respeito das eleições. Espero que entenda.

      Aproveito para lhe dar as boas-vindas a esta página.

  5. Caro Márcio, você não acha que se o Dorival Jr tivesse entrado assim que o Kleina saiu nós não estaríamos numa situação melhor? Ou será que pelo fato do Prass e do Valdivia estarem ausentes na época do Garega não teria jeito? Eu tenho minhas dúvidas. Abçs.

    • Márcio Trevisan

      Olha, Tadeu, é bem difícil responder a esta pergunta.

      Creio que Gareca é um ótimo treinador, mas somente daria certo se fizesse toda uma pré-temporada e esterasse no Paulistão, que é um torneio mais fácil.

      Mas que as ausências de Valdivia e Prass influenciaram, não tenho dúvidas.

      Abs.

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