Craque marca no final e impede vexame de sua seleção. Para os argentinos, ele é quase um deus.
Uma das diferenças entre um craque e um ótimo jogador é que este luta o jogo todo mas, nem sempre, resolve; já aquele não precisa brilhar o jogo, mas resolve quase sempre.
A definição acima se aplica perfeitamente ao melhor jogador de futebol do planeta, Lionel Messi. Sim, eu sei, segunda a Fifa tal honra cabe, no momento, ao português Cristiano Ronaldo, mas como o “Topo Gigio”, como é conhecido em seu país, já a teve por quatro vezes, para mim ele segue sendo o melhor de todos.
Marcar um gol na defesa iraniana parecia ser mais difícil do que convencer o aiatolá a rezar uma missa. Daí surgiu a genialidade de Messi – uma única genialidade, admito, mas ainda assim uma genialidade – a Argentina teria amargado um péssimo resultado – se não em termos de classificação, com certeza em termos de motivação.
Entendeu, agora, porque para os “Hermanos” ele é um MESSIas?
NÃO ME ENGANA QUE EU NÃO GOSTO… – Os alemães, após o show que aplicaram sobre Portugal, acharam que seria moleza a partida contra Gana. E quebraram a cara. Não fosse o melhor time que, indiscutivelmente, têm e, principalmente, a entrada de Klose, e neste momento eles estariam obrigados a vencer os americanos na última rodada para seguirem na competição. O que esta Copa do Mundo tem mostrado é que até existe diferença técnica e histórica entre as seleções, mas não existe medo por parte de ninguém. Ou o Irã, em algum momento, temeu a Argentina?
TIME DE BÓSNIA – Os bósnios e hezergovinos conseguem jogar um futebol mais feio do que o nome que possuem. E embora nesta noite até tenham, de certa forma, encarado a Nigéria de igual para igual, foi visível que a maior parte das chances criadas e o maior tempo de domínio de jogo coube aos africanos. Agora, é esperar o que esses caras farão diante dos iranianos, no “clássico da bomba”.