Time de Cristiano Ronaldo teve tanta falta de sorte que mais se pareceu com a equipe do Canindé.

Que a Alemanha é um timaço de futebol, ninguém discute. Mas precisaria Portugal perder dois titulares durante a partida e ambos com lesões musculares?

Que a Alemanha é uma seríssima candidata a mais um título mundial, todo mundo sabe. Mas precisar o tal do Pepe dar uma cabeçada no adversário?

Que a Alemanha tem um banco de reservas de dar inveja a todas as outras seleções, inclusive a do Brasil, é fato concreto. Mas precisaria o tal do Bruno Alves cortar tal mal aquela bola do terceiro gol?

Como se vê, meus amigos, há coisas que só acontecem com a Portuguesa. O que ninguém sabia é que também há coisas que só acontecem com Portugal.

PIOR DO QUE SE PERDER NO DESERTO – O jogo entre Nigéria e Irã foi tão ruim, mas tão ruim que melhor seria estar perdido no Saara. Poucas vezes vi uma seleção tão pouco interessada em vencer um jogo de Copa do Mundo quanto a do Irã, e menos vezes ainda vi uma seleção tão pouco qualificada a vencer um jogo de Copa do Mundo como a da Nigéria. Resultado: Um 0 a 0 cuja maior emoção que conseguiu foi causar bocejos nos infelizes obrigados a assisti-lo.

FAST “FOOT” – O país que inventou o Fast Food inventou, pelo menos neste Mundial, o Fast Foot. Marcar um gol aos 31 segundos de partida é tão inacreditável para um norte-americano que, até agora, o tal do Clint Dempsey ainda não deve nem acreditar no aconteceu. E mais: na próxima edição do Guiness Book, é certo que ele estará presente – afinal, duvido de que algum compatriota já tenha conseguido tal façanha na história do murcho futebol dos EUA. Em relação à Gana, desta vez deu a logica: os Elefantes morreram de medo do rato – ou melhor, do Mickey Mouse.