Centroavante faz os três gols da França, mas árbitro anota um para o goleiro de Honduras.
Poucas vezes temos a oportunidade de ver em campo o que eu chamo de “Nove, Nove”, ou seja: um comandante de ataque como antigamente, daqueles que povoam a entrada da área adversária e não perdem a chance de balançar as redes.
Hoje, eu matei as saudades ao ver o centroavante Benzema. Ele me lembrou dos nossos grandes camisas 9, como Heitor, Tupãzinho, César Maluco, Evair. Em outras palavras: o grandalhão francês me fez sentir uma saudade que, acredito, tenha sido a mesma de vocês.
OS DEUSES DA BOLA NÃO PERDOAM – Outro dia, explicando os motivos de seu afinco nos treinamentos, o meia Wesley disse que quem sabe pouco tem que treinar muito. É a mais pura verdade, e o mesmo se aplica a times fracos: estes, não podem perder oportunidades, pois os deuses da bola não perdoam. Foi o que aconteceu com os nossos vizinhos equatorianos: eles tiveram nos pés a bola da vitória, a perderam e, como castigo, sofreram na sequência do lance o gol da derrota.
E NÃO É QUE A BÓSNIA NÃO É UMA B…ÓSNIA? – Quem esperava, como eu, um passeio argentino no Maracanã (ou melhor: em La Bombonera), surpreendeu-se com um futebol até que razoável dos europeus. Mesmo estreantes e visivelmente fraquinhos, os bósnios (eu sei, o termo é feio, mas é melhor do que “hezergovinos”, certo?), só perderam porque fizeram um golzinho pra Argentina, logo no começo da partida. Caso contrário, teriam feito Messi e seus companheiros amargarem um resultado nada agradável. Por falar no baixinho, o cara é fera, mesmo: só precisou de uma bola para resolver o jogo. E, ao contrário de Neymar, nem precisou da ajuda daquele japonês.