Confira as análises técnica e tática dos  profissionais do Verdão que participaram desta partida.

 FERNANDO PRASS – 6
BOM

Muito pouco exigido, trabalho apenas em chutes de fora da área e sem muito perigo. Destacou-se mais nas saídas do gol.          

 

LUÍS  FELIPE – 6,5
MUITO BOM

Se defensivamente apresentou algumas dificuldades, sendo vez ou outro facilmente driblado, no apoio mostrou força, personalidade e competência, tendo sido o autor do cruzamento que originou o primeiro gol. Aliás, no segundo tempo quase marcou o seu – e de pé esquerdo, já que é ambidestro.  Prata-da-casa, este rapaz teve uma atuação que nos dá a esperança de que todo o esforço para a contratação de um novo lateral-direito pode ser deixado em segundo plano. 

 ANDRÉ LUÍS – 5
 REGULAR

Começou mal e assim permaneceu durante todo o primeiro tempo, período em que perdeu duas bolas pelo alto que só não se transformaram em gols do Oeste/SP por sorte. Na etapa final, até em razão da queda de rendimento do adversário, tranquilizou-se e então não complicou mais. Porém, se sonha ocupar o lugar que era de Maurício Ramos, precisará melhorar muito. Ou perderá rapidinho seu lugar para Vílson.        

 

HENRIQUE – 6
BOM

Joga mais do que jogou hoje, e isso todo mundo sabe. Principalmente após o Palmeiras garantir a vitória (com a marcação do terceiro gol), poderia ter se aventurado mais no campo de ataque, onde sempre aparece como surpresa e cria boas jogadas. Pareceu sentir muito o desgaste do sempre impiedoso calor de Presidente Prudente/SP.                       

JUNINHO  - 5
REGULAR

Enquanto não tiver um sombra de verdade, dificilmente terá uma atuação que mereça maiores elogios. Hoje, por exemplo, com o time jogando em casa, com três volantes diante de um adversário fraco, poderia ter se tornado o ala que dele se espera. Mas, ao contrário, limitou-se muito mais à marcação (de quem?) do que ao apoio. Neste ponto, destacou-se somente no fim do jogo, com dois bons cruzamentos.         

  MÁRCIO ARAÚJO – 5,5
REGULAR

Hoje atuou como primeiro volante, função a qual desempenha sem reclamar mas que o faz render bem menos do que pode quando joga “na sua”, ou seja, como um segundo volante que, às vezes, em até meia de armação se transforma. Por isso, limitou-se a proteger nossa zaga dos poucos perigos que o time interiorano criou.  

  CHARLES – 9
EXCELENTE

De longe, a melhor atuação deste rapaz desde que chegou ao Palmeiras. Além de ter feito dois gols – o segundo, por sinal, um golaço! -, ainda revezou com Wesley na função de segundo volante, ora ajudando na marcação em nossa intermediária defensiva, ora transformando-se em mais uma opção na armação das jogadas ofensivas, ao lado de Valdivia. Se tudo isso não bastasse, ainda por cima apareceu mais de uma vez no comando do ataque (!). Sabemos que nem sempre joga desta maneira, mas é inegável que se trata de uma boa opção em nosso elenco.    

WESLEY – 6,5
MUITO BOM

Jogando como segundo volante, posição em que mais gosta de atuar, geralmente tem atuações bem mais interessantes do que quando joga como cabeça-de-área ou meia. Foi o que aconteceu nesta tarde, quando pôde carregar a bola como gosta e ainda cumpriu à risca as orientações do interino Juninho quanto à cobertura dos avanços de Luís Felipe.  

 

VALDIVIA – 9
EXCELENTE

Já disse várias vezes e repetirei quantas se fizerem necessárias: com ele o Palmeiras é sempre muito melhor. Mesmo quando não tem uma atuação de encher os olhos, como a de hoje, sua simples presença parece contagiar positivamente o grupo, fazendo com que todos os jogadores joguem um futebol melhor do que normalmente jogariam. Mas nesta tarde o Mago mostrou que, quando quer – repito: quando quer – ele joga como poucos. Foi perfeito nos passes, preciso nos lançamentos (de seus pés partiram bolas que terminaram em três dos quatro gols que marcamos) e, muitas vezes, até de centroavante jogou. Queira Deus que a partir de agora tenha sorte para não se machucar e juízo para se cuidar pois, se estas duas situações acontecerem, nosso retorno à elite do futebol nacional se dará bem mais cedo do que pensávamos.  

 LEANDRO – 7
ÓTIMO

Este rapaz não é e nem tem tipo físico para ser um comandante de ataque, mas possui um poder de conclusão digno de grandes goleadores. Hoje, graças a esta qualidade, tornou bem fácil uma partida que poderia ter se complicado, sobretudo quando o Oeste/SP se acertou em campo e partiu para o empate (o que não conseguiu graças à sorte daquela bola no travessão). Não fossem alguns insistentes erros de passes, teria nota e avaliação ainda maiores, mas é certo: formará uma excelente dupla com Alan Kardec. 

VINÍCIUS – 6
BOM

Sua principal característica – partir com a bola dominada, em velocidade, e driblar os marcadores – não foi colocada em prática nesta tarde. Mesmo assim, foi importante nas jogadas ofensivas pelo lado esquerdo e, vale lembrar, foi dele o passe final para o primeiro gol de Leandro. Na etapa final, desgastou-se devido ao forte calor e foi merecidamente substituído. 

 JUNINHO – 6,5
MUITO BOM

Fica um pouco complicado analisar a atuação do nosso treinador interino pois nunca saberemos, de verdade, quando de fato agiu de acordo com a sua consciência e quando apenas foi o executor das ordens de Gílson Keina. No entanto, um ponto bastante positivo em sua atuação foi o fato de, durante todo o jogo, não ficar um só minuto sem passar uma instrução, fazer um elogio ou mesmo dar uma bronca em nossos jogadores. Isso transmite segurança aos jogadores e lhes provou que, mesmo interino, havia um técnico. 

MENDIETA – 6
BOM

Não se poderia esperar muita coisa deste recém-contratado jogador logo em sua partida de estreia. Afinal, ele ainda se adapta ao País, à Cidade e ao time, e nem mesmo o português consegue entender perfeitamente. Porém, durante os pouco mais de 15 minutos em que esteve em campo, pelo menos mostrou iniciativa tanto no início quanto na conclusão de jogadas. Aliás, não fosse mais uma dentre as várias grandes defesas do sempre ótimo Fernando Leal, teria estreado marcando um belo gol de cabeça. 

CAIO MANCHA – 5
REGULAR

Em 12 minutos, teve duas claras chances de gol. Na primeira, perdeu um gol feito; na segunda, só não balançou as redes devido à qualidade de Leal. Isso prova que dificilmente será um grande centroavante, pois não tem qualidade e nem sorte. 

SERGINHO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 7 minutos, sem tempo para ser analisado. 

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