SAIBA COMO O PALMEIRAS DEU O TROCO NO SÃO PAULO/SP E, EM 1942, PROVOU NO CAMPO DE JOGO SER NÃO SÓ BRASILEIRO MAS TAMBÉM MUITO SUPERIOR AO INVEJOSO ADVERSÁRIO.
O jogo que relembramos desta vez tornou-se, sem dúvida alguma, um dos momentos mais gloriosos de toda a nossa história. Vítima de absurda perseguição por parte das autoridades brasileiras e, claro, também de interesses escusos do São Paulo F.C., nosso clube teve de mudar de nome.
Ferido em seus brios, o time precisava dar a resposta rapidamente, e foi o que aconteceu.
Em meio a toda a confusão pela mudança do nome e do uniforme, o Palestra, então já Sociedade Esportiva Palmeiras, seguia firme na luta pelo título paulista de 1942. E era justamente o São Paulo seu mais direto perseguidor. Eis que o destino, contudo, resolveu aprontar das suas: justamente quando pela primeira vez atuaria com seus novos nome e uniforme, o adversário palmeirense seria o Tricolor. E mais: o vencedor daquele clássico daria um gigantesco passo rumo ao título.
Diante deste quadro, e também inconformados por não terem tido sucesso na “aquisição” de todo o patrimônio do Palestra Itália, os dirigentes são-paulinos criaram um clima de guerra para a partida que poderia definir aquele Campeonato Paulista. Por meio das rádios e dos jornais, insuflaram durante vários dias seus torcedores a recepcionarem da pior maneira possível os “traidores disfarçados”, como nos classificavam, quando entrássemos no gramado do Pacaembu para a grande decisão.
O que nosso frustrado e invejoso adversário não sabia é que o Palmeiras preparava uma jogada de mestre. Graças à ideia de Adalberto Mendes, um sergipano, capitão do Exército, muito ligado ao clube, ficou decidido: visando não expor o elenco a um estado psicológico terrível, ele orientou os jogadores a entrarem no Pacaembu carregando uma enorme bandeira do Brasil.
Assim se fez. Guiados pelo militar, os craques do Verdão calaram o estádio por alguns instantes assim que pisaram no campo. Embora surpresos diante de tal quadro, os torcedores demoraram apenas alguns instantes para entender que, à sua frente, estava uma equipe de origem italiana, sim, porém carregando o Brasil no peito não apenas naquele momento, mas desde que fora fundada, então há 28 anos. E as vaias tão esperadas se transformaram, como num passe de mágica, numa calorosa e extensa salva de palmas.
Mais uma vez, os planos do São Paulo caíram por terra. Agora, só lhes restava ganhar, esportivamente, dentro do campo. Seria a única maneira de arranhar aqueles momentos de tamanha soberania alviverde. Mas teria o Tricolor, após ver naufragar mais uma estratégia, estado emocional para conseguir tão expressivo feito?
Será justamente este o tema de nosso próximo encontro em “Vencemos!”. Aguardem.
Obs.: Crédito da foto acima: site Palestrinos.
10/08/2012 at 13:56
É UMA HONRA CARREGAR ESSE DISTINTIVO NO PEITO! HISTÓRIA GLORIOSA JAMAIS SERÁ ESQUECIDA! ESSE TIME DE 1942 ESTARÁ ENTERNAMENTE EM NOSSOS CORAÇÕES.
04/08/2012 at 15:16
Hahaha e os bambis correram com o rabinho entre as pernas, hahaha.
04/08/2012 at 17:04
Olá, Fábio.
Esta parte da história fica para o próximo “capítulo”, ok?
Abs.
04/08/2012 at 22:24
E Márcio, poderia falar também, em outro post, sobre a vez em que magnanimamente nos unimos aos da marginal s/n para salvar os “lordes” da falência. Aliás, da segunda falência. Abs.
06/08/2012 at 1:23
Olá, Fábio.
Este tema será assunto da seção “Nossa História”.
Aguarde.
Abraços