O que vale são os 3 pontos, mas  o fato é que há tempos o Verdão não jogava tão mal.

Internauta amigo: não sei você, mas eu bocejei várias vezes durante o jogo desta quarta-feira. Pois é, hoje o Palmeiras me deu sono. Tanto no primeiro tempo quanto na etapa final – se bem que nesta um pouco menos, admito –, nossa equipe ficou devendo bola.

Aliás, fazia tempo que o futebol apresentado pelo Verdão não era tão ruim. Se bem me lembro, embora não goste de bem me lembrar, acho que a última vez fora justamente em nossa última derrota antes da que sofremos domingo – ou seja, ainda no Campeonato Brasileiro do ano passado.

Mas por que encontramos tantas dificuldades para vencer um time apenas esforçado como o do Paulista? Porque a equipe de Jundiaí conseguiu neutralizar nosso setor de meio-campo, que hoje esteve enfraquecido devido à má estreia de Wesley – tanto que após sua saída o Verdão melhorou consideravelmente. Outro ponto positivo para o time interiorano é que, o quanto puderam, seus jogadores evitaram as faltas mais próximas à área, o que evidentemente enfraqueceu o nosso lado.

O problema maior, contudo, não foi o sono que senti, mas sim a insônia que temo sentir. Se contra “eles” perdemos, mas jogamos bem, diante do Paulista/SP ganhamos, mas jogamos mal. As explicações contidas no parágrafo acima, como o próprio nome diz, explicam, mas não justificam um futebol tão sem inspiração como o mostrado, sobretudo nos primeiros 45 minutos.

E é isso que me preocupa: terminar esta etapa do Paulistão em 1º, em 2º ou mesmo em 3º lugar não faz tanta diferença; o que poderá nos diferenciar negativamente a partir das quartas-de-final é se houver uma queda no futebol. Que esta vitória sirva então de alerta ao Palmeiras: hoje, deu pra vencer.

Mas para continuar dando não poderemos dar… Mole.