PAULO NUNES, O DIABO LOIRO. E PALMEIRENSE.

Atacante desembarca no Verdão e transforma em amor o ódio que a galera alviverde sempre sentira por ele.

“Todo o ódio que a torcida do Palmeiras sente por mim se transformará em amor”.

Esta foi a promessa que Paulo Nunes fez em sua primeira entrevista como palmeirense, em janeiro de 1998. O jogador se referia ao fato de, como atleta do Grêmio/RS, ter participado de diversas e memoráveis partidas contra o Verdão e, polêmico como sempre foi, ter sido personagem principal de muitas confusões e outras inúmeras provocações. Daí toda a desconfiança que a galera alviverde demonstrou quando a Parmalat optou por adquirir seu passe ao Benfica/POR.

Paulo Nunes: irreverente e talentoso

Só que Paulo Nunes cumpriu o que prometeu. Logo de cara, marcou os dois gols da vitória sobre o Vasco/RJ, em sua estreia. E rapidamente se percebeu que, ao lado de Oséas, chegara para formar uma das mais brilhantes duplas de ataque de toda a nossa história.

O atacante que nasceu em Goiás mas que despontou para o futebol brasileiro nas categorias de base do Flamengo/RJ incorporou a camisa verde e branca como poucos o fizeram. Além de toda a sua indiscutível qualidade técnica, não fugiu de uma só dividida e lutou por todas as vitórias que obteve com a máxima dedicação. O resultado disso foi sua presença como dono absoluto da camisa 7 durante os dois anos em que a vestiu.

Ícone daquela que é a segunda mais importante conquista do Palmeiras em todos os tempos – a da Copa Libertadores da América de 1999 -, Paulo Nunes vive hoje em sua cidade natal, onde administra uma escola de futebol e empresaria novos jogadores.

Ficha Técnica

Nome: Arílson de Paula Nunes
Posição: Atacante
Data e Local de Nascimento – 30/10/1971, em Pontalina/GO
Estreia: 21/01/1998 – Vasco/RJ 1 x 2 Palmeiras
Despedida: 20/12/1999 – Palmeiras 3 x 3 Flamengo/RJ
Jogos: 133
Gols: 60
Títulos Expressivos: Copa do Brasil/98, Copa Mercosul/99, Copa Libertadores da América/99

7 Responses to PAULO NUNES, O DIABO LOIRO. E PALMEIRENSE.

  1. Que saudade. Futebol é coisa simples pra quem sabe.

  2. Exagero nada!!! tá mais que certo!, ou essa dupla de ataque não conseguiu o título mais importante da nossa história??

    • A única idiotice foi ter se transferido para o clube de marginais……

    • Fábio P. R.

      “mais importante título da nossa história” é relativo.

      Para alguns, teria sido o Mundial de 51. Para outros (eu), o Paulistão de 93. Há quem diga que foi o de 42 (a “Arrancada Histórica”), quando mudamos de Palestra para Palmeiras e pusemos os bambis pra correr. Ou quem sabe o “Super Campeonato” de 59, quando batemos o poderoso Santos de Pelé em 3 jogos… Ou ainda os Ramón de Carranza, ganhamos de nada menos que Real Madrid e Barcelona lá na Espanha…

      Agora, com relação às duplas, só fico encucado em se elevar (principamente) Oséas a condição tão elevada, quando tivemos nomes como Heitor, Romeu, Altafini, Tupãzinho, Artime, Cesar, Edmundo, Evair…

      É só minha opinião.

  3. Fábio P. R.

    “ao lado de Oséas, chegara para formar uma das mais brilhantes duplas de ataque de toda a nossa história”

    Que exagero, né Marcião?

    • Márcio Trevisan

      Olá, Fábio.

      Juntos, Oséas e Paulo Nunes marcaram 126 gols em 304 partidas, além de terem faturado os títulos da Copa do Brasil, da Mercosul e da Libertadores.
      Respeito sua opinião, mas os dois formam, sim, uma das melhores duplas de ataque de nossa história.
      Abs.

      • Fábio P. R.

        Olá Márcio, dizem que contra números não há argumentos, e ainda que também respeite sua opinião, a minha está manifestada numa resposta ao Bruno, logo abaixo.

        Abs

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