Ídolo dos anos 50 e 60, craque que colocou Ademir da Guia no banco deixou plano físico aos 75 anos.
Todo palmeirense sabe que o meia Chinesinho foi um dos melhores jogadores de toda a história do clube. Mas o que pouca gente sabe é que sua trajetória no Verdão seria ainda mais brilhante se não fosse a figura de Ademir da Guia.
Titular absoluto da camisa 10 do Palmeiras desde que fora contratado ao Internacional/RS após brilhar na Seleção Brasileira (formada apenas por jogadores gaúchos) que faturou o título Pan-Americano de 1956, no México, o jogador foi aos poucos perdendo espaço para o jovem craque que viera do Bangu/RJ. Mesmo assim, o Divino não só chegou a ser seu reserva como, nas partidas em que atuaram juntos, coube ao nosso melhor jogador em todos os tempos a humilde função de jogar mais recuado, como se um cabeça-de-área fosse.
Seu momento mais marcante aconteceu no Campeonato Paulista de 1959, quando foi o grande líder do time que parou o Santos/SP e faturou o Supercampeonato Paulista.
Mas é claro que Ademir da Guia estava destinado a ser o que foi. Por isso, pouco mais de quatro anos após ter desembarcado no Parque Antártica, Chinesinho foi negociado com o Modena/ITA por uma verdadeira fortuna. Era tanto dinheiro que, com apenas parte dele, o Verdão simplesmente construiu o Palestra Itália como hoje o conhecemos, ou seja, com o gramado acima do nível do solo, e ainda contratou inesquecíveis ídolos, como Servílio, Rinaldo, Vavá, etc.
Depois de jogar em outras várias outras equipes italianas, Chinesinho retornou ao Brasil e, em 1985, aceitou um convite da diretoria para dirigir o Palmeiras. Não deu certo, ficou apenas 14 partidas no comando e acabou demitido.
Figura constante em todas as festas de veteranos organizadas pelo Verdão, o ex-craque sofria do mal de Alzheimer e, para a tristeza de toda a coletividade palmeirense, partiu ao Plano Espiritual há pouco mais de cinco meses.
Por tudo o que fez enquanto vestiu a nossa camisa e pelo amor que jamais escondeu sentir pelo nosso clube, “Chinês” estará para sempre em nossos corações.
Ficha Técnica
Nome: Sidney Colônia Cunha
Data e Local de Nascimento: 28/06/1935, em Rio Grande-RS
Data e Local de Falecimento: 16/04/2011, em Porto Alegre/RS
Posição: Meia
Estreia: 24/07/58 – Comercial da Capital/SP 3 x 1 Palmeiras
Despedida: 25/08/62 – Juventus/SP 0 x 1 Palmeiras
Jogos: 239
Gols: 55
Títulos: Paulista/59, Torn. do México/59, Roberto Ugolini/59, Taça Brasil/60, Roberto Ugolini/60, Torn. Quadr. de Lima-PER/62, Torn. Cidade de Manizales-COL/62
Obs.: Esta seção será atualizada em 04/10/2011.
26/03/2014 at 13:37
“MONUMENTAL ERA O FUTEBOL DE CHINEZINHO!
COTADISSIMO PARA TITULAR NO MUNDIAL DE 1962 REALIZADO NO CHILE.
UM MEIA ALTAMENTE TECNICO E VERSATIL!
O IMENSURAVEL ADEMIR DA GUIA FOI SEU RESERVA;PRECISA-SE DIZER MAIS?”
27/03/2014 at 18:46
Olá, Sílvio.
Agradeço seu posto e lhe dou as boas-vindas ao nosso site.
Abs.
05/10/2011 at 11:05
Eu era menino mas lembro de Chinesinho, um maestro, o PALMEIRAS sempreteve bons times quando teve bons meios de campo, Zequinha e Chinesinho, Dudu e Ademir, Cesar Sampaio, Zinho e Rivaldo, desde então não tivemos meio campo e não ganhamos nada.
abraço
Marcos
05/10/2011 at 16:08
Olá, Miliatti.
Seja bem-vindo ao nosso site.
Eobrigado pelo comentário.
Abs.