Há exatos 69 anos, a S. E Palmeiras tomava o lugar do Palestra Itália no coração de todos os ítalo-brasileiros
Este jornalista, também historiador do clube, tem uma certeza: o dia mais importante de toda a quase centenária vida palmeirense não foi 26/08/1914, 12/06/1993, 16/06/1999 e nem mesmo 22/07/1951. A data mais emblemática de toda a nossa história se deu há exatos 69 anos, portanto em 20 de setembro de 1942.
Naquela tarde de domingo, quando pela primeira vez nosso time entrou em campo com o nome que o consagraria em todo o planeta, o que se comemorou foi muito mais do que apenas mais um título paulista, ou mesmo mais uma vitória sobre o São Paulo/SP que, como se sabe, tanto fez para roubar o nosso patrimônio e se apossar do nosso Parque Antártica.
O que se festejou, na verdade, foi a soberania de um clube de origem italiana, que trouxe de sua pátria-mãe a disposição para o trabalho, a força para o lutar, o sangue para correr nas veias. Mas que, por mais paradoxal que pudesse parecer, já tinha na alma o jeito brasileiro de ser, a alegria contagiante que caracterizava sua nova terra e a honra de ser também verde e amarelo.
Foi por isso que as vaias e pedras inicialmente destinadas aos nossos heróis de 1942 foram caladas e recolhidas, e as rosas que esperavam nossos adversários aos jogadores palestrinos, então já palmeirenses, foram atiradas.
Claro que ver nossos craques entrando no gramado do Pacaembu portando a bandeira do Brasil foi emocionante, claro que vencer o clássico com uma exibição de gala foi maravilhoso, claro que ver o Palestra Itália morrer líder e ver o Palmeiras nascer campeão foi inesquecível, claro que a conquista de mais um título foi exuberante, claro que ver o São Paulo fugir de campo antes do fim da partida foi extasiante.
Porém, o mais extraordinário foi, logo após o apito final, ter a mais absoluta certeza de que, se renascera naquele momento, o Palmeiras jamais iria morrer.
Parabéns, Palmeiras, pelo seu 69º aniversário. E, principalmente, parabéns a você, palmeirense, por torcer por um clube que é imortal.
22/09/2011 at 1:59
Naquele dia, deixaste de ser um time da colônia italiana para se tornar o maior time do Brasil! Eu, que não tenho qualquer vestígio (conhecido) de sangue italiano nas veias, tenho muito orgulho de dizer: PARABÉNS, PALMEIRAS, MEU TIME!
(e ver as meninas correrem deve ter sido o máximo… rs)
20/09/2011 at 10:58
Bom tempo era esse em que as emoções causadas pelo que acontecia no campo nos faziam ter orgulho… Parabéns Palmeiras….