Na maior goleada da história do clássico, jogadores do Santos pedem à máquina alviverde parar de marcar.
Como tivemos a oportunidade de relembrar na semana passada e nesta mesma seção, o Palestra Itália garantiu com duas rodadas de antecedência o título paulista de 1932 ao vencer a Portuguesa Desp/SP, na Rua Cesário Ramalho, por 3 a 0. Por isso, a equipe jogou livre, leve e solta nas duas últimas partidas: na primeira, sapecou 9 a 1 no fraco Germânia e, na despedida, foi igualmente implacável.
O detalhe é que o último adversário palestrino foi o Santos/SP, então uma equipe já respeitada no cenário futebolístico paulista. Diante de um Parque Antarctica lotado para um jogo de festa, o clássico foi mesmo bastante festivo – mas apenas para a nossa equipe. Impiedosamente, o Verdão fez 5 a 0 só no primeiro tempo, e talvez tenha sido este futebol tão envolvente o motivo que levou o árbitro Álvaro Cardoso de Moura a ter sentido tonturas no intervalo e ser substituído por Alfredo Paladino na etapa final.
Nos últimos 45 minutos, o Palestra apenas tocou a bola mas, ainda assim, marcou mais três gols em apenas 22 minutos. Diz a lenda que, após o 8º gol – marcado por Gogliardo -, os jogadores santistas pediram para que nosso time parasse de fazer gols. Verdade ou não, o fato é que os palestrinos diminuíram muito o ritmo e o jogo terminou, mesmo, “apenas” 8 a 0.
CAMPEONATO PAULISTA/1932
ESTÁDIO DO PARQUE ANTARCTICA, EM SÃO PAULO/SP
ARRECADAÇÃO NÃO DIVULGADA
PÚBLICO NÃO DIVULGADO
ÁLVARO CARDOSO DE MOURA/SP E ANTÔNIO PALADINO/SP
ROMEU PELLICCIARI A 1, LARA AOS 13, ROMEU PELLICCIARI AOS 25, SANDRO AOS 26 E LUIZ IMPARATO AOS 34 MINUTOS DO PRIMEIRO TEMPO. LUIZ IMPARATO AOS 4, AVELINO AOS 16 E GOGLIARDO AOS 16 DA ETAPA FINAL.
NASCIMENTO
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LOSCHIAVO
JUNQUEIRA
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TUNGA
GOGLIARDO
ADOLPHO
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AVELINO
SANDRO
ROMEU PELLICCIARI
LARA
LUIZ IMPARATO
TÉCNICO: HUMBERTO CABELLI
ATHIÊ
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BOMPEIXE
AMORIM
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AGOSTINHO
FLORIANO
ALFREDO
-
VICTOR
CAMARÃO
CATITU
MÁRIO SEIXA
LOGU
Obs.: Esta seção será atualizada em 05/08/2011.