BRASILEIRÃO/1983: NUNCA BALANÇAMOS TANTO AS REDES

Torneio do começo dos anos 80 marcou o mais agudo e produtivo ataque palmeirense em todas as edições.

A melhor média de ataque do Verdão na história do Campeonato Brasileiro aconteceu na edição de 1983.

Hoje "gordinho", Seixas voava em 1983

Vivendo, então, imersa em um jejum que já durava sete anos, a diretoria resolveu abrir os cofres e montou um excelente time. Além de manter craques como o goleiro João Marcos, o cabeça-de-área Rocha. O meia-atacante Jorginho, o ponta-de-lança Enéas e, principalmente, o zagueiro Luís Pereira, o clube ainda contratou vários craques, como o lateral-direito Perivaldo, o volante Batista, o zagueiro Nenê Santana e o meia Cléo, todos com passagens pela Seleção Brasileira, e também atletas que se destacavam em clubes pequenos, como o ponta-esquerda Carlos Henrique, ex-Londrina/PR, e o zagueiro Vágner Bacharel, que veio do Joinville/SC.

Um timaço, sem dúvida, capaz de balançar as redes adversárias 44 vezes em 20 jogos disputados, obtendo uma ótima média de 2,2 gol por partida. O maior artilheiro, no entanto, não foi nenhuma estrela, mas sim um prata-da-casa: Carlos Alberto Seixas, autor de 10 gols.
Fazendo uma projeção comparativa, se neste Brasileirão o Palmeiras terminar com a mesma media de gols, terá feito, então, 83, e muito provavelmente será eneacampeão nacional!

Infelizmente, porém, tais nomes e tais números não foram suficientes para levar aquela equipe, então dirigida pelo brilhante Rubens Minelli, além das quartas-de-final do Brasileirão/1983.

Obs.: Esta seção será atualizada em 01/06/2011.

One Response to BRASILEIRÃO/1983: NUNCA BALANÇAMOS TANTO AS REDES

  1. Cassiano Tafuri

    Naquele ano, fui assistir, com meu pai e meus irmãos, um jogo contra o todo poderoso Flamengo, no Morumbi. Vencemos por 3×1. Inclusive, os gols desse jogo estão disponíveis no youtube.
    O Morumbi estava muito lotado! Para entrar no estádio, entramos pelos portões da torcida do Flamengo, que era mínima comparada com a do Verdão. Já nas arquibancadas, conseguimos dar um jeito de chegar na torcida do Palmeiras. Naquele tempo não existia essas separações que vemos hoje. Era mais tranquilo.

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