Se na história do Palmeiras não constasse a presença de “um tal” Djalma Santos, Arce estaria entre os 11 titulares da seleção dos melhores jogadores do Verdão em todos os tempos.
Seu talento era tão grande e sua importância para o time tão significativa que só mesmo o melhor lateral-direito da história do futebol o poderia superar.
Arce é um destes casos de jogadores que não nasceram no Verdão, mas que se identificaram de maneira tão completa que mais parecem ter saído das categorias de base do clube. Porém, quando desembarcou no Palestra Itália, no comecinho de 1998, já era um jogador conhecido e consagrado.
Campeão pelo Grêmio/RS sob o comando de Luiz Felipe Scolari, foi justamente o treinador quem pediu sua contratação, visando repetir no Palestra Itália as jogadas que ele e Paulo Nunes com tanto sucesso realizaram no Olímpico.
Mas, no Palmeiras, Arce foi ainda maior do que no tricolor gaúcho. Além dos 57 gols que marcou, recorde absoluto entre todos os laterais do time, de seus pés saíram passes que resultaram em outras muitas dezenas de gols.
Foram cruzamentos perfeitos, milimétricos, fatais. Capitão, líder, ídolo da torcida e símbolo palmeirense, este paraguaio escreveu seu nome na história do futebol brasileiro como um todo.
Titular absoluto da seleção de seu país nas Copas do Mundo de 1998 e 2002, Arce só deixou o Verdão no final daquele ano, seduzido por uma proposta do futebol japonês. Não deu certo no Oriente, voltou ao Paraguai e defendeu o Libertad e o 12 de Octubre locais antes de encerrar a sua carreira, aos 34 anos. Hoje, é técnico do pequeno e desconhecido Rubio Ñu/PAR.
Por tudo o que fez pelo Verdão, seu nome jamais será esquecido, e terá para sempre um lugar de honra em nosso clube.
Ficha Técnica
Nome: Francisco Javier Arce Rolón
Data e Local de Nascimento: 02.04.1971, em Paraguari-PAR
Posição: Lateral-direito
Estréia: 24.01.98 – Palmeiras 4 x 2 Corinthians/SP
Despedida: 17.11.02 – Vitória-BA 4 x 3 Palmeiras
Jogos: 241
Gols: 57
Títulos: Copa do Brasil/98, Copa Mercosul/98, Copa Libertadores da América/99, Copa dos Campeões/2000 e Torneio Rio-São Paulo/2000
02/06/2011 at 16:11
O Arce foi um dos melhores batedores de falta que muito brasileiros já viu jogando que saudade do Arce.
02/06/2011 at 22:52
Olá, Rafael.
As saudades são suas, minhas e de todos os palmeirenses…
Obrigado por acessar o site e por enviar sua mensagem.
abração.