Quem diz que zagueiro bom precisa dar pontapé certamente não viu este cara jogar.
Dono de um estilo técnico, era incapaz de uma jogada mais desleal. Além disso, raríssimas foram as vezes em que ele afastou a bola de sua área com um chutão daqueles, dignos dos antigos becões de fazenda.
Daí todo o carinho de que Antônio Carlos desfrutou por parte da torcida do Palmeiras. E olha que quando chegou, no comecinho de 2003, ainda carregava a imagem de um ídolo do São Paulo/SP, clube através do qual se tornou um profissional conhecido internacionalmente.
Mas quando trocou o pequeno Albacete espanhol pelo Verdão, o zagueiro rapidamente provou que vestiria a nossa camisa com respeito e dedicação. Primeiro, com Tonhão e Edinho Baiano, ajudou o Verdão a sair da fila ao faturar o Campeonato Paulista; depois, já ao lado de Cléber, faturou o Brasileirão daquele ano e vários outros títulos. Aliás, a dupla que formou com o popular Clebão tornou-se uma das melhores de toda a história do nosso clube.
Tanto sucesso no Palmeiras o levou novamente à Europa em 1996, mas então para defender a tradicional e campeã Roma, da Itália. Após retornar ao Brasil, atuou por Juventude/RS e Santos/SP, onde encerrou sua carreira de atleta profissional.
Em seguida, tentou – sem sucesso – ser dirigente, e logo depois passou a ser treinador. O ápice deus trajetória no comando de equipes até este momento foi justamente em 2010, quando comandou o Palmeiras em 19 partidas mas obteve apenas nove vitórias.
Nome: Antônio Carlos Zago
Data e Local de Nascimento: 18/05/1969, em Presidente Prudente/SP
Posição: Zagueiro
Estréia: 27/01/1993 – Palmeiras 2 x 1 Marília/SP
Despedida: 03/12/1995 – Palmeiras 1 x 2 Portuguesa Desp./SP
Jogos: 190
Gols: 08
Títulos: Paulista/93, Rio-São Paulo/93, Brasileiro/93, Paulista/94, Brasileiro/94, Copa Brasil/Itália/94, Torneio Lev Yashin/94
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Obs.: Esta seção será atualizada em 15/03/2010.